Dados do Trabalho
Título
FRATURA OSTEOPORÓTICA TORACOLOMBAR: TRATAMENTO CONSERVADOR COM QUALIDADE DE VIDA E CONTROLE DA OSTEOPOROSE
Objetivo
Avaliar o desfecho clínico de pacientes com fraturas toracolombares osteoporóticas tratadas conservadoramente pelo uso de órteses. Além disso, avaliar o perfil epidemiológico destes pacientes, a evolução da consolidação, da qualidade de vida e realizar o manejo da osteoporose para prevenção da reincidência, monitorando-se os níveis de vitamina D.
Metodologia
Estudo retrospectivo longitudinal com 105 pacientes acima de 40 anos, atendidos em Hospital terciário referência no tratamento de coluna vertebral, vítimas de fratura toracolombar secundária a trauma de baixa energia. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. No acompanhamento ambulatorial destes pacientes foi avaliado o progresso da consolidação através de radiografias e foi mensurado o ângulo de Cobb do seguimento vertebra para avaliaçao da cifose segmentar. A avaliação clínica foi realizada através da Escala Visual Analógica da Dor (EVA) e do questionário Oswestry Disability Index (ODI) retrospectivo à fratura e após 6 meses de tratamento.
Resultados
A maior incidência de fraturas foi do tipo A1 e observada em pacientes do sexo feminino, com 70 a 79 anos, sendo as vértebras
L1 e T12 as mais acometidas. O tratamento conservador revelou uma melhora significativa na intensidade da dor, com redução de 4.3 pontos (p < 0.0001). A capacidade funcional manteve-se praticamente a mesma antes do trauma e após o tratamento, porém com um
leve aumento do ângulo de Cobb. Quanto ao desfecho clínico, 83.8 % dos pacientes se mantiveram em tratamento, 1.9 % evoluíram para cirurgia e 14.3 % foram a óbito.
Conclusões
O tratamento conservador proporciona bons resultados nas fraturas estáveis da coluna vertebral.
Área
Doenças ósteo-metabólicas na coluna vertebral
Autores
BRUNO POSSANI, ALYNSON LAROCCA KULCHESKI, ANDRE LUIS SEBBEN, XAVIER SOLER GRAELLS, PEDRO GREIN SANTORO, MARCEL LUIZ BENATO