Dados do Trabalho
Título
PREVALÊNCIA DE DOR LOMBAR EM ENFERMEIROS DO HOSPITAL SANTA MARCELINA
Objetivo
OBJETIVO PRINCIPAL
Determinar a prevalência de dor lombar em equipe de enfermagem que atuam no Hospital Santa Marcelina no município de São Paulo.
OBJETIVO SECUNDÁRIO
Verificar as correlações entre idade, gênero, Índice de Massa Corpórea que é calculado peso em quilogramas sobre a altura em metros ao quadrado, prática de atividade física, setor, período e jornada de trabalho, grau de restrição em atividades diárias provocada pela dor lombar e frequência.
Metodologia
O presente estudo é epidemiológico de coorte transversal em uma amostra de 153 enfermeiros de ambos os gêneros que compõem a equipe de enfermagem do Hospital Santa Marcelina. Foi submetido ao Comitê de Orientação à Pesquisa da FASM (COPEFASM) em agosto de 2017 e posteriormente ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santa Marcelina em novembro de 2017 sendo aprovado em ambas as instituições.
Resultados
Houve uma participação de 153 enfermeiros de um total de 276 enfermeiros contratados do Hospital Santa Marcelina. A maioria (84,97%) era do sexo feminino; a idade média estava dentro da faixa dos 30-40 anos. O índice de massa corporal (IMC) foi calculado a partir dos dados do peso em quilogramas sobre a altura em centímetros ao quadrado e resultou-se em 35,29 % dos participantes apresentando valor ideal e 40,52% dos participantes apresentando sobrepeso.
Cerca de 90% relataram história de dor lombar pelo menos uma vez na vida. Destes que apresentaram resposta positiva para a dor, cerca de um terço dos pesquisados classificaram como uma dor esporádica . Além disso, 92,30% das mulheres e 73,91% dos homens apresentaram resposta positiva para dor lombar. A faixa etária com maior número de participantes com dor lombar é dos 30 aos 40 anos com 92,39% de respostas positivas para a dor
Conclusões
A partir dos resultados deste trabalho, conclui-se que existe uma alta prevalência de dor lombar nos enfermeiros do Hospital Santa Marcelina. Não foi possível determinar um fator de risco direto à dor lombar. Sendo assim, presume-se que diversos fatores como, sexo, idade, IMC, sedentarismo, tempo de trabalho, setor de trabalho, postura e atividades laborais abordados na pesquisa como fatores psicológicos, alterações musculoesqueléticas e condições socioeconômicas não abordados na pesquisa possam ser em conjunto predisponentes à lombalgia.
Área
Ciência básica na coluna vertebral
Instituições
FACULDADE SANTA MARCELINA - São Paulo - Brasil, HOSPITAL SANTA MARCELINA - São Paulo - Brasil
Autores
LUIZ CLAUDIO LACERDA RODRIGUES, FERNANDA ANDREIA MINUTTI NAVARRO, RODRIGO YUITI NAKAO