Dados do Trabalho

Título

A qualidade de vida é pior em pacientes com Escoliose Idiopática do Adolescente submetidos a fusões mais longas? Seguimento de 2 anos

Objetivo

Comparar a qualidade de vida em pacientes com fusões mais longas em comparação com fusões curtas após 2 anos de cirurgia

Metodologia

Trata-se de estudo retrospectivo comparativo (nível de evidência III) envolvendo pacientes com Escoliose Idiopática do Adolescente submetidos à fusão espinhal posterior com parafusos pediculares com seguimento de 2 anos. O desfecho primário foi a qualidade de vida avaliada pelo questionário SRS-30. Os participantes foram divididos de acordo com Lenke, e estratificados naqueles com fusões longas (Lenke 3 e Lenke 6) e curtas (Lenke 1 e Lenke 5).

Resultados

Foram avaliados 41 pacientes: Lenke 1 (17 pacientes), Lenke 3 (15 pacientes), Lenke 5 (3 pacientes) e Lenke 6 (6 pacientes), sendo 34 mulheres, com média de idade de 13,8 anos e médias dos ângulos de Cobb pré-operatório de 56,48 graus, pós-operatório de 10,49 graus e diminuição do Cobb pela cirurgia de 45,54 graus. Todos os pacientes da amostra apresentaram melhora global da qualidade de vida após a cirurgia (p<0,0001). Não houve diferença entre os grupos A (fusões longas) e B (fusões curtas) em relação aos domínios em geral (p>0,05). Apesar da melhora da dor na amostra geral, observou-se que este ocorreu em detrimento do grupo com duplas curvas estruturadas e fusões mais longas (p = 0,03).

Conclusões

Não foi observada diferença na qualidade de vida entre pacientes com fusões longas e curtas em 2 anos de acompanhamento.

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Área

Deformidade na criança