Dados do Trabalho

Título

ALINHAMENTO ESPINOPÉLVICO EM PACIENTES COM FRATURA TORACOLOMBAR EXPLOSÃO

Objetivo

Avaliar o alinhamento espinopélvico em pacientes com fratura toracolombar do tipo exposão sem déficit neurológico, tratados de forma não-operatória e operatória em um hospital terciário de referência em trauma

Metodologia

Estudo transversal retrospectivo de pacientes com FTE, apenas da região toracolombar, de nível único, do tipo A3 e A4 AOSpine. Análise de dados clínicos dor lombar (EVA), Escala de Denis, qualidade de vida (SF-36), parâmetros radiográficos sagitais (CT, CTL, LL, EVS) e espinopélvicos (IP, VP, IS, IP-LL) de pacientes tratados de forma operatória e não-operatória

Resultados

Total de 50 individuos na média de 50 anos de idade, com acompanhamento médio em meses de 109 (mínimo de 19 e o máximo de 306). Houve diferença significante entre os tratamentos para Denis trabalho (p=0,046) a favor do tratamento não operatório. Não houve diferença significante entre os tratamentos para EVA dor lombar e Denis dor (p=0,468 e p=0,623). Não houve diferença significante entre os tratamentos em nenhum dos domínios avaliados do SF-36 (p>0,05). Parâmetros radiográficos, não se mostraram diferente entre os grupos analisados, porém, todos os parâmetros radiográficos mostraram diferença significante entre a população considerada assintomática, com exceção da incidência pélvica (P<0,005).

Conclusões

O alinhamento espinopélvico em pacientes com fratura toracolombar do tipo exposão sem déficit neurológico, tratados de forma não-operatória e operatória após acompanhamento mínimo de 19 meses foi normal, entretanto apresentaram maior média de versão pélvica e de discrepância entre lordose lombar e incidência pélvica quando comparado aos valores de referência da população brasileira.

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