Dados do Trabalho

Título

RELAÇÃO ENTRE LORDOSE LOMBAR E INCIDÊNCIA PÉLVICA EM UMA POPULAÇÃO INFANTIL BRASILEIRA

Objetivo

Extrapolar as fórmulas pré-estabelecidas na literatura mundial para uma população infantil diferente das utilizadas pelas publicações que se dispuseram ao estudo da lordose lombar e da incidência pélvica

Metodologia

Estudo retrospectivo transversal, para a inclusão no estudo utilizamos prontuários de pacientes entre 4 (quatro) e 17 (dezessete) anos completos que possuíam radiografias simples de coluna lombossacra, com descritivo de “coluna”, do período entre 01 de Abril de 2020 e 31 de Junho de 2021, realizadas em ortostase, sem deformidades ou patologias da coluna e pelve, de ambos os gêneros. Já para a exclusão, excluímos os prontuários com informações incompletas ou que não contemplavam os critérios de inclusão no estudo.

Resultados

Dentre os 1124 exames, 83 (7,4%) prontuários contemplavam plenamente os critérios de inclusão do trabalho. Destes, 30 (36%) correspondiam a meninas e 53 (67%) a meninos. Dentre as crianças maiores que 10 anos as médias de lordose lombar e incidência pélvica corresponderam, respectivamente, a 44,65º e 50,59º; já nos pacientes abaixo dessa faixa etária os valores medianos foram de 46,43º e 51,45º.
Dentre os achados referentes às medidas da Lordose Lombar, as meninas, independente da faixa etária, apresentaram intervalo de confiança entre 44,56º e 54,11º (com mínimo e máximo em 28,67º e 81,5º, respectivamente). Números discretamente maiores quando comparados com o gênero masculino, com mediana entre 38,5º e 46,45º, com significância estatística (p<0,05). Este padrão também se apresentou nas medições da Incidência Pélvica que compreendeu mediana entre 47,96º e 59,81º no gênero feminino e 43,36º e 54,12º para o sexo masculino, achado sem significância estatística.

Conclusões

A correlação demonstrada no trabalho original de Mac-Thiong et al é a que mais acertadamente se aplica à população estudada neste trabalho.

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