Dados do Trabalho

Título

SINAIS CLÍNICOS E RADIOLÓGICOS PARA DIAGNÓSTICO DE GLIOBLASTOMA PRIMÁRIO DO CONE MEDULAR – UM RELATO DE CASO E REVISAO BIBLIOGRÁFICA 

Objetivo

Este trabalho, objetiva-se reunir, através de uma revisão narrativa da literatura, os principais sinais clínicos e radiológicos atualmente estudados, fornecendo atualizações no tema que podem auxiliar no diagnóstico precoce do glioblastoma (GBM) de origem no cone medular.

Metodologia

Procedeu-se a pesquisa bibliográfica nas bases de dados:  PubMed, Scielo e LILACS.  Como esta revisão tem o objetivo de identificar padrões nos sinais clínicos e radiológicos do GBM de origem no cone medular, não se estabeleceu data mínima de publicação para a seleção dos trabalhos. Foram utilizados os seguintes descritores: “Primary”, “Glioblastoma”, “Conus”, “Medullaris”. Apenas os trabalhos que relataram GBM primário localizados no cone medular foram incluídos. Artigos repetidos, dissertações, teses, artigos de validação e aqueles que não apresentaram o texto disponível completo foram excluídos. Verificou-se também suas respectivas referências em busca de artigos adicionais. É importante ressaltar que, embora o trabalho seja uma revisão de literatura, utilizou-se de um relato de caso que foi realizado com o consentimento dos familiares. 

Resultados

Foram encontrados 9 trabalhos segundo os critérios de avaliação, sendo 6 relatos de caso e 3 relatos de caso com revisão de literatura.

Conclusões

Conclui-se, que existem indícios de uma relação bem específica entre os tempos de progressão da GBM no cone medular, sendo fundamental a necessidade de uma avaliação sensível dos sinais clínicos relacionando-os com o tempo de progressão da doença, cujo o intuito é avaliar a possibilidade de uma enfermidade mais agressiva. Com base nos dados, não é possível assegurar que o tempo de progressão se limita a 4 meses até aparecerem sintomas de ordem neurológicas mais severos, porém, demonstrou-se um padrão que não pode ser ignorado, abrindo a possibilidade para que o médico possa reavaliar se há possibilidade biópsia, além de ser um sinal de alerta que ajuda para que erros diagnósticos que custam tempo para o tratamento correto não sejam cometidos.

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