Dados do Trabalho
Título
Perfil epidemiológico da óbitos por infarto agudo do miocárdio em idosos no Ceará
Resumo estruturado
Introdução: Com as melhorias da qualidade de vida, a população tem experimentado um processo de envelhecimento, processo este que facilita o aparecimento de alguns problemas de saúde. Um desses problemas é o infarto agudo do miocárdio (IAM), um distúrbio caracterizado pela morte do tecido muscular cardíaco. O IAM apresenta um elevado grau de morbidade e de mortalidade, estando entre as principais causas de óbito da população idosa. É, portanto, um problema grave e, por isso, é importante a realização de pesquisas sobre o perfil epidemiológico desses óbitos, com o objetivo de amenizar o problema. Resultados/Discussão: Trata-se de um estudo ecológico descritivo em que os dados coletados foram colhidos do Sistema de Informações de Saúde (TABNET) a partir da aba de estatísticas vitais na seção mortalidade geral. Foi selecionada a abrangência geográfica do estado do Ceará. Na opção linha foi pesquisada a variável de sexo, enquanto nas opções coluna e conteúdo, foram selecionados, respectivamente, faixa etária detalhada e óbitos por residência. A amostra foi gerada para os anos de 2012 a 2016, e a seleção escolhida foi a categoria CID-10, mais especificamente infarto agudo do miocárdio. A análise dos dados foi feita utilizando o Microsoft Excel e o software Prism para elaboração de gráficos. Foram registrados um total de 14412 de óbitos por infarto agudo do miocárdio em idosos no Ceará entre 2012 e 2016. Desses, 53% eram do sexo masculino e 43% possuía idade superior ou igual a 80 anos. Também é válido destacar que em 2016 houveram 2962 óbitos, representando um crescimento de 9,7% em relação ao ano de 2012. Sendo assim, nota-se que que tem aumentado a mortalidade de idosos por infarto agudo do miocárdio, especialmente entre aqueles mais velhos. Conclusão: Conclui-se que, no Ceará, os homens e os idosos com 80 anos ou mais estão mais susceptíveis a irem a óbito por infarto agudo do miocárdio. Além disso, percebe-se que os números são elevados e não tem diminuído significativamente, o que mostra a gravidade do problema. Assim, conclui-se que deve haver uma melhor atuação dos serviços de saúde, especialmente dos serviços primários, visto que é um problema passível de ser prevenido.
Palavras-chave (de 3 a 5)
idosos, infarto, perfil, epidemiológico
Área
Clínico
Autores
ARTUR COSTA CRUZ, Amanda Oliveira Silva, Lya Oliveira Coelho, João Victor Muniz Vasconcelos, Andreza Brandão Theophilo Lima, Débora Fontenele Alves, Eder Soares de Alencar, Matheus Xerez Carvalho Soares Barros Siqueira