25° Congresso Cearense de Cardiologia

Dados do Trabalho


Título

A INSUFICIENCIA CARDIACA (ICC) EM PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIENCIA RENAL CRONICA (IRC), CURSA MUITO MAL, RESULTANDO EM UM NUMERO MAIOR DE HOSPITALIZAÇOES

Resumo estruturado

FUNDAMENTOS: Temos poucos dados sobre as taxas de hospitalizações por ICC em pacientes portadores de IRC. Pouco encontramos na literatura pacientes neste perfil.
OBJETIVOS: Nós examinamos através deste estudo, as taxas de internações por ICC, re-hospitalizações dentro de um universo de pacientes portadores de IRC em variáveis progressões.
MÉTODOS: Este estudo foi realizado no setor de Ecocardiograma do HGF de Fortaleza, de setembro de 2016 a setembro de 2018. 120 pacientes, 40 do sexo masculino e 60 do sexo feminino, portadores de IRC. Diagnostico realizado através da Creatinemia (Cr), Filtração Glomerular (FG) Foram divididos em 3 (três) grupos. Grupo A: pacientes C 6, FG 45-60; Grupo B: pacientes com Cr entre 6 a 12, FG <45 ML/MIN; Grupo C: paciente em hemodiálise em fila de transplante. Eram dosados: Depuração de Cr, Microalbuminuria e eletrólitos. Todos pacientes eram submetidos a Ecocardiograma 2D com aferição da Fração de Ejeção (FE), Stroke Volume(SK) e Débito Cardiaco( DC) e Indice Cardiaco (IC). Cada paciente tinha de realizar pelo menos dois exames, de acordo com as novas re-hospitalizações.
RESULTADOS: As taxas de hospitalizações foram maiores nos pacientes com baixa FG > 45 ml/min/ e ICC. O ponto de corte para a gravidade da IC foi FE < 40%. Os pacientes do Grupo C com FE > 35% tiveram uma mortalidade maior do que todos 35% ( p< 0,0501) As taxas de hospitalizações por ICC teve taxa de 25,4 % . Em dois anos de estudo a progressão da IRC foi associada a maiores riscos. Usamos o Hazard ratio( RR) ,sendo 1 hospitalização 1,93: ICC 95%; 1,38 A 2,67; mais hospitalizações HR: 2,14; ICC : 1,30 a 3,54. Nos óbitos por todas as causas: 1 hospitalização HR 2,23: ICC 1,7 A 2,8; DUAS ou mais: HR 3,08; ICC 2,3 a 4,19.
CONCLUSÃO: Dentro de um grupo de IRC as taxas de hospitalizações e de re-hospitalizaçoes foram maiores em pacientes com IRC e ICC mais graves. A ICC cursa muito mal na presença de IRC. Embora não seja o objetivo deste trabalho, mas os pacientes melhoraram de sua Fe (p< 0,005) após a realização de transplante renal. A prevenção e o tratamento da ICC deve ser prioritárias e vistas com maior cuidado nos pacientes portadores de IRC

Palavras-chave (de 3 a 5)

INSUFICIENCIA CARDIACA;INSUFICIENCIA RENAL CRONICA;INSUFICIENCIA RENAL CRONICA

Área

Clínico

Autores

JOSE MAARIA BONFIM MORAIS, ISABEL MARIA BONFIM, ROSANE ALICE BONFIM, HELMUT POTI MORAIS, MAGGY POTI MORAIS