25° Congresso Cearense de Cardiologia

Dados do Trabalho


Título

HABITOS DE VIDA DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA AVALIADOS PELO PROGRAMA DE BOAS PRATICAS CLINICAS

Resumo estruturado

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares figuram no cenário nacional e internacional como as principais causas de morbimortalidade em pacientes de forma heterogênea, em aproximadamente um terço dos óbitos. Estas afecções são um conjunto de patologias que acometem o sistema cardíaco em suas diferentes funções, sendo a Doença Arterial Coronariana (DAC) uma delas e que levam a desfechos graves e eventos cardiovasculares maiores como a morte por Infarto Agudo do Miocárdio. A autonomia do paciente portador de DAC no seu processo saúde-doença faz parte de um dos aspectos essenciais para o êxito na adesão ao tratamento, seja medicamentoso, seja de adesão de boas práticas à saúde, sendo o desconhecimento do impacto dos fatores de risco modificáveis o obstáculo principal para comportamentos negligentes e de risco. Este estudo se propôs a avaliar os hábitos de vida de 255 pacientes com esta patologia, internados no Hospital do Coração de Messejana: Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, no período de 2016 à 2018, recrutados a partir do instrumento Care Report Form (CRF) do Programa de Boas Práticas Clínicas (BPC), projeto multicêntrico com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e American Heart Association (AHA). RESULTADOS/DISCUSSÃO: Quanto aos hábitos de vida, foi possível observar que 63,6% fazem ou já fizeram uso de cigarro, 50,2% fazem ou já fizeram uso de bebida alcoólica e 3,2% fazem ou já fizeram uso de algum tipo de droga ilícita, não sendo especificadas quais. Quanto à realização de atividades físicas, excluindo-se atividades laborais, apenas 10,2% informaram realizar algum tipo de exercício, já com duração maior ou igual a 30 minutos apenas 9% destes, observou-se também significativa queda (apenas 3,5%) quanto se estas atividades seriam realizadas três ou mais vezes durante a semana. CONCLUSÃO: Foi possível observar que grande parte da amostra analisada é adepta de práticas deletérias e fatores de risco para o surgimento e progressão da DAC, bem como foi evidenciado a baixa adesão de boas práticas de autocuidado, fatores que estão diretamente relacionados ao processo de adoecimento cardiovascular.

Palavras-chave (de 3 a 5)

Doença da artéria coronariana; Doenças cardiovasculares; Autocuidado.

Área

Clínico

Autores

Francisco Ariel Santos da Costa, Fabiene Lima Parente, Paloma Custódio Francelino, Joaquim David Carneiro Neto, Vera Lúcia Mendes de Paula Pessoa, Dafne Lopes Salles, Fabiara Lima Parente