25° Congresso Cearense de Cardiologia

Dados do Trabalho


Título

CIRURGIA DE BLALOCK-TAUSSIG EM RN COM TETRALOGIA DE FALLOT NO PRIMEIRO MES DE VIDA: RELATO DE CASO

Resumo estruturado

INTRODUÇÃO: A Tetralogia de Fallot (T4F) é uma cardiopatia congênita cianótica e comumente. Pode ser descoberta, durante a gravidez, através do ecocardiograma fetal no segundo trimestre da gestação, ou logo após ao nascimento do bebê por meio do exame fisico e anamnese. As manifestações clínicas se apresentam com sopro cárdico e cianose nas extremidades. OBJETIVO: Relatar o desfecho de um caso clinico referente ao um recém-nascido (RN) com Tetralogia de Fallot após cirurgia de Blalock-Taussig no primeiro mês de vida. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo tipo relato de caso realizado em novembro de 2018, em uma unidade de saúde de nível terciário, referência norte-nordeste em doenças cardiopulmonares, localizada na cidade de Fortaleza /Ce. O sujeito da pesquisa foi um RN com 5 dias de vida. A coleta de dados foi por meio de entrevista com a mãe, exame físico completo do RN e coleta de informações no prontuário. RESULTADOS E DISCUSSÕES: RN sexo feminino, atermo com 5 dia de vida, nascida de parto cesariano com 39 semanas. Apgar 5/6/7, P: 2:700g com 49cm. Admitida na unidade, provinda de uma determinada maternidade, acompanhada da mãe com hipótese de diagnostico (HD) tetralogia de fallot, suspeitado após o nascimento. Dispneica, cianótica, hipossaturando e bradicardia FC: 98bpm, SPO2 88%. Ausculta pulmonar com roncos difusos, ausculta cárdica com sopro cárdico próximo a borda eternal esquerda. O ecocardiograma (ECO) mostrou ausência de fluxo na via de saída do ventrículo direito (VSVD), atresia pulmonar com comunicação interventricular e estenose valvar da artéria pulmonar discreta. Paciente foi submetido a cirurgia paliativa de Blalock-Taussig (shunt da artéria subclávia para a artéria pulmonar). RN manteve estabilidade hemodinâmica durante todo o período intraoperatório. Após a cirurgia, encaminhada a Unidade de terapia intensiva (UTI) entubada, em uso de hidratação venosa, e droga vasoativa por cateter central de inserção periférica (PICC). Paciente, segue em uso de anticoagulante e antibiótico, foi extubada após 3 dia de cirurgia, segue hemodinamicamente estável com alta programada para enfermaria, após o termino do antibiótico. CONCLUSÃO: A cirurgia paliativa de Blalock-Taussig, possibilitou uma melhora no sistema circulatório, com melhora no padrão respiratório do RN, diminuindo os riscos de complicações e morte neonatal, quando a patologia não é tratada precocemente. Porém após a alta hospitalar paciente precisara ser acompanhada pelo cardiologista e submetida a cirurgia corretiva entre 6 a 12 meses de vida.

Palavras-chave (de 3 a 5)

Cirurgia; Recém-nascido; Tetralogia de Fallot.

Área

Cirúrgico

Autores

Nayane Barros de Souza , Flávia Correia de Souza, Nistiane Almeida do Nascimento, Stephanie Mendes da Silva, Juliana da Costa Madeira, Rithianne Frota Carneiro