Dados do Trabalho

Título

DISTROFIA COROIDEA AREOLAR CENTRAL: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever um caso de Distrofia Areolar Central do EPR atendido no ambulatório do SUS do Instituto Cearense de Oftalmologia. A distrofia coroidea areolar central é uma doença hereditária rara que pode levar a prejuízo visual grave. É caracterizada por alterações atróficas, particularmente na mácula, progressiva e heterogênea, que afeta principalmente os coriocapilares. Clinicamente, apresenta-se como uma área geográfica regional de atrofia envolvendo a coroide e o EPR. Mutações genotípicas específicas são responsáveis ​​pela forma autossômica dominante desta doença.

Relato do Caso

Paciente, 55 anos , masculino, comparece com queixa de piora progressiva da visão perceptível nos últimos dois anos, porém sem ter nunca procurado o médico Oftalmologista.
É hipertenso, fazendo uso apenas de Losartana.

Ao exame apresentou Acuidade visual sem correção de 20/200 em Olho Direito e Conta Dedos a 2 metros em Olho Esquerdo pela tabela de Snellen. Com correção na refração de -0,75D esférica e -0,25D cilíndrica a 114° em Olho Direito, manteve a acuidade visual de 20/200 ; e no Olho esquerdo alcançou uma acuidade visual corrigida de 20/200 com a refração de -3,75 esférico e -0,75 cilíndrico a 79°.

Na Fundoscopia, exemplificada pela Retinografia mostrada na Figura 1, apresentava área extensa de atrofia macular que atinge a região da fóvea em ambos os olhos

Conclusão

Devido à natureza hereditária, é crucial educar o paciente e encaminhar para aconselhamento genético. A reabilitação da visão subnormal é importante. O prognóstico da acuidade visual é ruim; no entanto, a visão periférica é preservada para que a mobilidade possa ser razoavelmente mantida. Embora o tratamento seja restrito, o diagnóstico adequado é essencial para que esses pacientes sejam devidamente orientados

Área

Geral