29º Congresso Cearense de Oftalmologia

Dados do Trabalho


Título

Papilopatia Diabética- Relato de Caso

Objetivo

Relatar caso de paciente com papilopatia diabética atendido no ambulatório de retina no Instituto Cearense de Oftalmologia.

Relato do Caso

Paciente F.C.H., 45 anos, sexo masculino, caucasiano, natural de Fortaleza, comparece ao ambulatório com queixa de piora da acuidade visual em olho direito. Referiu ter sido diagnosticado com diabetes melitus tipo 1, aos 7 anos de idade com inadequado controle glicêmico ate a consulta. Já havia realizado fotocoagulação em ambos os olhos por retinopatia diabética.
Ao exame apresentava acuidade visual melhor corrigida 20/20 OD e 20/30 OE; PIO 22/20; na fundoscopia apresentava no olho direito edema de papila, microaneurismas, microhemorragias, manchas algodonosas, edema macular e marcas de laser, no olho esquerdo nervo corado, escavação fisiologia, microaneurismas, microhemorragias, manchas algodonosas, edema macular e marcas de laser.
A angiografia evidenciou hiperfluorescencia macular tardio e em topografia de nervo optico com neovasos em arcada temporal Inferior, edema macular, e laser periférico; no olho esquerdo, vazamento macular importante, ausência de neovasos e edema macular.
Realizou tratamento com injeção intra vítrea de anti- VEGF, evoluindo com diminuição do edema de disco.

Conclusão

Papilopatia diabética é uma patologia rara, definida por edema papilar e diminuição da acuidade visual geralmente leve, em pacientes com diabetes 1 ou 2. Essa alteração pode ocorrer na ausência da retinopatia diabética
As telangiectasias papilares levam ao edema de papilar. Sua fisiopatologia ainda é incerta;Vários fatores de risco foram identificados, como a rápida melhora do controle glicêmico e os nervos cheios.
A papilopatia é um diagnóstico de exclusão.O prognóstico é geralmente bom.O edema de papila geralmente regride em 3-4 meses, com poucas sequelas visuais e sem necessidade de tratamento.
Em alguns casos, o acometimento visual é maior, quando o edema macular está associado; Nestas situações, o paciente pode se beneficiar com aplicações de injeções intravitreas de corticosteróides ou antiVEGF. Estas terapias podem melhorar o prognóstico visual final.

Área

Geral

Instituições

Instituto Cearense de Oftalmologia - Ceará - Brasil

Autores

MARIANA STUDART MENDONCA GOMES, MARIANA STUDART MENDONCA GOMES, ANYSSA BRILHANTE AIRES MONTENEGRO, ANYSSA BRILHANTE AIRES MONTENEGRO, RODRIGO DANTAS NAGASHIMA, RODRIGO DANTAS NAGASHIMA