Dados do Trabalho

Título

ANALISE DE DOENÇAS REFRATIVAS EM JOVENS EM CLINICA OFTALMOLOGICA DO MUNICIPIO DE FORTALEZA/CE

Método

Foram avaliados 328 prontuários de uma amostra aleatória de jovens, consultados em um período de 60 dias (11/08 a 10/10/2018) na Clínica Oftalmédica, em Fortaleza/CE. Dentre o material de estudo, foram estimadas as proporções das seguintes comorbidades oftalmológicas: miopia, hipermetropia e astigmatismo. Na amostra incluem homens e mulheres, na faixa etária de 3 a 35 anos de idade, que residem na capital e região metropolitana.

Resultado

Dos 328 pacientes que procuraram atendimento oftalmológico, 263 (80,18%) apresentaram alguma doença refrativa. Desses, 35 (10,67%) possuem miopia, 54 (16,46%) possuem astigmatismo e 41 (12,5%) possuem hipermetropia – todas isoladamente, sem nenhuma outra doença refrativa associada. Dos pacientes que portam mais de uma doença refrativa, 87 (26,52%) contêm astigmatismo e miopia associados, 44 (13,42%) contêm astigmatismo e hipermetropia associados e somente 2 (0,6%) detêm hipermetropia e miopia.

Conclusão

Através da avaliação de prontuários, foi possível identificar uma tendência atual de elevação da prevalência de doenças refrativas em pessoas jovens de até 35 anos. O número de atendimentos de astigmatismo, miopia e hipermetropia é considerado elevado comparando-se a décadas atrás. A literatura moderna tem relacionado essa ascensão ao advento da informática, eletrônicos e ao aumento da exposição a atividades que exigem esforço ocular e que podem provocar fadiga, olho seco e distúrbios refrativos.

Área

Geral