Dados do Trabalho

Título

POLIFARMÁCIA NO PACIENTE GERIÁTRICO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NOCIVAS: REVISÃO DE LITERATURA

Objetivos

Sintetizar informações acerca da polifarmácia na população geriátrica, as reações adversas resultantes e suas consequências negativas.

Métodos

Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica descritiva, fundamentada em 16 artigos indexados nas bases de dados PUBMED, SCIELO e ELSEVIER, em português e inglês, com abordagem sobre a polifarmácia no idoso e suas consequências.

Resultados

Foi verificado que 54,6% dos idosos utilizam pelo menos um medicamento potencialmente inapropriado (MPI) para esta população, dentre eles os benzodiazepínicos, antipsicóticos e sulfonilureias de longa duração. Ademais, o risco de reação adversa a medicamentos (RAM) aumenta de 3 a 4 vezes em pacientes submetidos a polifarmácia. 10 a 20% das internações em hospitais geriátricos são relacionadas às RAM resultantes do uso de 5 ou mais medicamentos.

Discussão

Polifarmácia configura uma prática iatrogênica comum que acarreta riscos, sobretudo, aos idosos devido ao alto número de comorbidades associadas ao envelhecimento. Por isso, foram classificados os MPI mais usados por idosos institucionalizados e demenciados. O fácil acesso a medicamentos, prescrições repetidas e falta de acompanhamento fomentam o consumo descomedido de fármacos por essa população. Essa prática é uma ameaça quando os efeitos adversos das medicações e das interações medicamentosas, como confusão, incontinência urinária e quedas, geram malefícios, levando a altas taxas de internação e mortalidade.

Conclusões

Diante disso, evidenciou-se a importância do entendimento sobre como a polifarmácia afeta a saúde do idoso e como é necessário uma abordagem ampla e multidisciplinar ao tratar idosos, precisando monitorar medicamentos usado e, às vezes, desprescrever medicações, a fim de promover o bem-estar biopsicossocial do senil.

Palavras Chave

saúde do idoso; polifarmácia; abuso medicamentoso