Dados do Trabalho
Título
LESÕES DO MANGUITO ROTADOR EM IDOSO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Objetivos
REVISAR A LITERATURA ACERCA DAS LESÕES DO MANGUITO ROTADOR NA POPULAÇÃO IDOSA, ABRANGENDO SEUS FATORES DE RISCO E CONSEQUÊNCIAS.
Métodos
Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica descritiva, baseada em 5 artigos indexados nas bases de dados PUBMED, SCIELO, ELSEVIER e LILACS, publicados entre 2012 e 2021, onde foram utilizados descritores como "lesões do manguito rotador" e "idosos".
Resultados
A prevalência de lesão do manguito rotador a partir dos 65 anos é de 25%, atingindo o dobro desse valor aos 80 anos. O sexo feminino é o mais acometido (69,56%), assim como o ombro direito (73,91%), e o tendão supraespinhoso é lesionado em 95,65% dos casos. Além da idade avançada, outros fatores de risco associados a lesões do manguito rotador são, em menor escala, tabagismo e hipercolesterolemia.
Discussão
A idade avançada é o principal fator de risco para o desenvolvimento de lesões do manguito rotador, visto que, nessa faixa etária, existe uma irregularidade dos mecanismos de restauração de tendões que sofreram pequenas lesões. Dessa forma, com o envelhecimento populacional, a prevalência dessas lesões tem aumentado exponencialmente, causando dor e disfunção progressivas do ombro acometido. Consequentemente, existe um prejuízo na qualidade de vida dessas pessoas, que, muitas vezes, passam a depender de terceiros para realizar funções básicas, comprometendo sua autonomia.
Conclusões
A prevalência de lesões do manguito rotador aumenta com a idade, sendo esta fator de risco hegemônico para tal. Assim, o aumento geral da expectativa de vida causa ampliação do número de vítimas dessas lesões, deteriorando seu bem-estar biopsicossocial.
Palavras Chave
OMBRO; MANGUITO ROTADOR; IDOSO
Área
Geriatria
Autores
ANA BEATRIZ DE ALEXANDRIA LEAL VASCONCELOS, MARIANA DA SILVA MAGALHAES, ANTONIO VALTERNO NOGUEIRA PINHEIRO FILHO, FERNANDO SAMPAIO NUNES CAVALCANTE, MATHEUS MAIA GONÇALVES BRINGEL CORREIA, JUAN LUKA DIAS MOTA