Dados do Trabalho

Título

IMPACTOS DA DISFAGIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS

Objetivos

Revisar a literatura acerca das implicações da disfagia no bem-estar da população idosa.

Métodos

Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica descritiva, baseada em 7 artigos indexados nas bases de dados PUBMED, SCIELO, ELSEVIER e LILACS, publicados entre 2019 e 2021, onde foram utilizados descritores como "disfagia" e "idosos".

Resultados

A disfagia acomete entre 10 e 33% das pessoas acima de 60 anos, sendo mais prevalente em idosos com demência (80%) e pós-acidente vascular encefálico (64%). Ela promove o desenvolvimento de afecções que prejudicam o bem-estar dessa população, aumentando inclusive a mortalidade, visto que um paciente hospitalizado com disfagia tem 1.7 vez mais chances de morrer do que um sem disfagia.

Discussão

A disfagia é uma afecção intimamente associada à fisiologia do envelhecimento, sendo, assim, frequentemente considerada, de maneira equívoca, como parte normal deste. Logo, ela ainda é subdiagnosticada e, constantemente, não relatada pelos pacientes aos profissionais de saúde. Isso faz que o idoso conviva com suas consequências sem receber suporte adequado, comprometendo sua qualidade de vida. Dentre elas, pode-se listar: desidratação e desnutrição, levando a sarcopenia e a doenças carenciais; broncoaspiração, que pode causar pneumonia; aumento do número de internações e institucionalizações e da mortalidade; e redução da autonomia.

Conclusões

A prevalência da disfagia aumenta com a idade e as várias enfermidades a ela associadas causam grave prejuízo à qualidade de vida da população idosa, visto que, além das claras alterações biológicas, ocorre também uma perda da autonomia desses indivíduos que ficam sujeitos aos cuidados de terceiros.

Palavras Chave

Disfagia; qualidade de vida; idosos.

Área

Geriatria