IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física

Dados do Trabalho


Título

Queixas musculoesqueléticas e avaliação funcional de atletas velocistas

Resumo (máximo 3000 caracteres com espaço)

Introdução: A dor é um aspecto musculoesquelético muito presente em atletas de alto rendimento. A sobrecarga de competições e treinos estimula uma prática corporal sinalizada pelo excesso, induzindo o atleta a exceder seus limites, provocando assim a dor. Objetivos: Descrever o histórico de lesões na musculatura dos isquiostibiais, o autorrelato de dor e avaliação funcional em velocistas goianos profissionais. Métodos: Foi realizado um estudo do tipo transversal descritivo. Foram avaliados 21 atletas goianos da modalidade de 100 a 400 metros participantes dos jogos universitários brasileiros (JUB`s) de 2017. Os critérios de inclusão foram: atletas velocistas, de idade entre 19 a 40 anos e modalidade de 100 a 400 metros e os critérios de exclusão foi: atletas de outras modalidades e idades superiores a 40 anos. A avaliação funcional dos atletas deu por meio dos seguintes testes: teste de sentar e levantar unipodal (TSLU) e single hop test (SHT). E registrado as queixas de dor e o histórico de lesões através do autorrelato. A coleta aconteceu nas dependências da Universidade Estadual de Goiás (UEG) no laboratório de avaliação física e funcional (LAFF). Resultados: De acordo com os critérios de inclusão, foram inclusos neste estudo 11 atletas. Destes 18,2% (n= 2) eram mulheres e 81,8% (n= 9) homens. A idade média foi de 22,9 ± (5,6) anos, o peso médio foi de 66,2 ± (10,8) Kg e a média de altura foi de 1,74 ± (0,1) metros. A presença de dor em região de isquiostibiais foi encontrada em aproximadamente 27,3% (n= 3) ao mesmo tempo em que a ocorrência de lesões recentes e anteriores dos isquiostibiais foi observado em de 9,1% (n=1) da amostra estudada. Os testes funcionais relataram que os atletas possuem um índice menor de desempenho no membro esquerdo, devido a dominância e a evidência de dor e/ou lesão. Observou-se que o TSLU obteve média de 12,3 ± (13,9) segundos, enquanto o SHT obteve média de 159,5± (22,4) metros. Conclusão: Embora a modalidade apresente grande intensidade de treinos e movimentos bruscos, foi encontrado baixo histórico de lesões no grupo estudado, assim como o autorrelato de dor em isquiotibiais.

Palavras-chave (máximo 3)

Dor; Isquiotibiais

Área

Epidemiologia

Autores

Carolina Ramalho Pereira Santos, Jhonatan Felix Bonifácio, Mariana Novais Reis, Franassis Barbosa Oliveira, Rina Marcia Magnani, Thiago Vilela Lemos