IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física

Dados do Trabalho


Título

Comparação da força e resistência muscular de membro inferior entre jogadores de ataque e defesa no futebol americano

Resumo (máximo 3000 caracteres com espaço)

Introdução: O futebol americano é um esporte que vem ganhando popularidade no Brasil recentemente. As posições de ataque e de defesa nesse esporte possuem objetivos distintos, o que resulta em uma diferença de demanda física de acordo com cada posição. Os jogadores de ataque necessitam de mais resistência pra impedir o avanço da equipe adversária, assim como velocidade para ultrapassar a defesa. Já os jogadores de defesa precisam de agilidade para interceptar o ataque adversário e força para executar o tackle. Objetivos: Verificar se existem diferenças em relação à força e resistência muscular de membro inferior entre jogadores de ataque e defesa. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo transversal com 38 atletas de futebol americano. Os atletas foram subdivididos de acordo com a posição em grupo de ataque (GA, n=16, 27,6±5,4 anos; 101,0±16,7 kg; 1,82±8,1 m) e grupo de defesa (GD, n=20, 23,55±3,33 anos; 102,03±26,26 kg; 1,81±0,79 m). A força dos flexores e extensores de joelho foi testada por dinamômetro manual (Microfet 2, West Jordan, UT, USA) com o atleta sentado, joelhos flexionados a 90º. Para efetuar os testes era solicitada a contração isométrica máxima mantida por 5 segundos, durante três tentativas válidas e utilizando o maior valor obtido para análise estatística. A resistência muscular dos extensores do quadril, foi avaliada pelo bridge test. Neste teste, o atleta está deitado no chão, quadril flexionado a 90º e o membro inferior a ser testado posicionado sobre um suporte de 60 cm de altura, mantendo uma angulação de 20º de flexão de joelho. É solicitada a elevação do quadril e retorno ao solo, sem que haja descarga de peso durante a execução do teste. Mantendo os 20° de flexão do joelho, é solicitado o máximo de repetições possíveis, sem utilizar o membro contra lateral como alavanca ou apoio. Para comparação entre os grupos foi utilizado os teste bicaudal para amostras independentes e para as variáveis não paramétricas o teste de Mann-Whitney. Em ambas as análises foi adotado o nível de significância de 0,05. Resultados: A força dos extensores (GA= 50 ± 16,2 kgf e GD= 47,06 ± 12,83 kgf, p=0,786) e dos flexores de joelho (GA= 15,8 ± 5,2 kgf e a GD= 14,23 ± 4,49 Kgf, p=0,176) foi semelhante entre os grupos. O mesmo ocorreu em relação ao número de repetições no bridge test para o GA (37,02±11,6) em relação ao GD (35,88 ± 17,54), onde também não houve diferença entre grupos (p=0,343). Conclusão: Não há diferença na força de joelho e resistência de extensores de quadril entre jogadores de ataque e defesa em um time de FA.

Palavras-chave (máximo 3)

Futebol Americano, Desempenho físico funcional, Força muscular

Área

Prevenção

Autores

Vinicius Matiuzzi KUNZLER, Pedro Bernardi Petrucci, Michele Forgiarini SACCOL, Gustavo Petter, Rayane ANHALT