IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física

Dados do Trabalho


Título

Prevalência de lesões musculoesqueléticas em corredores de rua

Resumo (máximo 3000 caracteres com espaço)

Introdução: A corrida de rua no Brasil é um dos esportes mais praticados, todavia, proveniente de diversas lesões musculoesqueléticas. A má conduta desse exercício gera tipos variados de distúrbios osteomusculares, quando praticado em excesso, sem orientação de um profissional facilitam para que essas lesões físicas sejam frequentes. Objetivo: Verificar a prevalência de lesões musculoesqueléticas em corredores de rua de Imperatriz-MA. Método: trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo. Realizado no período de maio e junho de 2019. A população era composta de 200 corredores de rua de um grupo de corrida de Imperatriz-MA. A amostra foi composta de 132 participantes, de ambos os sexos com idades igual ou superior a 17 anos, selecionados aleatoriamente por conveniência. Caracterização do Perfil foi utilizado o questionário baseado em Pazin (2008), modificado. No levantamento da prevalência de lesões foi utilizado o questionário Nórdico Musculoesquelético, de Pinheiro, Tróccoli, Carvalho (2002). A análise de dados foi realizada através de frequência absoluta e relativa, através do programa Microsoft Excel 2017. Resultados: De acordo com os resultados da pesquisa, a maioria eram do sexo feminino, 52,3% (n=63), e 47,7% (n=69) do sexo masculino. Em relação a faixa etária, a maioria possui de 31 a 41 anos de idade, 29,8% (n=39). 62,8% (n=81) possuem ensino superior como escolaridade. 69,7% (n=92) deles realizaram treinamento de preparação antes de iniciar os treinos de corrida de rua e 89,8% (n=115) deles praticam a corrida há pelo menos 5 anos, sendo que 77,3% (n=102) não possuem orientação especializada. Em relação ao volume de treino, a maioria, 76,2% (n=99) correm até 10 quilômetros, 62% (n=81) treinam de 4 a 7 vezes por semana, e 93,1% (n=121) fazem um treino ao dia. 65,2% (n=82) relataram que praticam outro exercício físico. Em relação a prevalência de lesões, 40,2% (n=53) dos corredores informaram que sofreram 1 ou 2 lesões no ano de 2019, desses 90,6% (n= 48) foram impedidos de praticar a corrida de rua por até 4 semana. Os locais mais citados foram a coluna lombar em 49% (n=26), 41,5% (n=22) joelhos e 9,4% (n=5) tornozelos, necessitando ficar afastados de suas atividades esportivas. 20% (n=11) deles fizeram tratamento médico, 28,3% (n=15) fez uso de automedicação e 15,1% (n=8) fizeram tratamento fisioterapêutico. Conclusão: Apesar da baixa prevalência de lesões musculoesqueléticas encontradas nos corredores de rua, não foi encontrada associação entre a frequência de treinamento, maior distância percorrida nos treinos, falta de orientação, antes do treino com a lesão, ocasionada pela prática de corrida de rua. Porém, deve-se levar em consideração a possibilidade de programas de prevenção de lesões.

Palavras-chave (máximo 3)

Lesões no esporte. Dor musculoesquelética. Fisioterapia desportiva.

Área

Epidemiologia

Autores

Thamyres Maria Lima Carvalho, Ester Freitas Santos, Guilherme Pacheco Dutra, Jeniffer Silva Gomes , Leonardo Boni Souza Silva, Carlos Eduardo Pereira Souza