IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física

Dados do Trabalho


Título

A prevalência das lesões mais frequentes e qualidade de sono em atletas universitários

Resumo (máximo 3000 caracteres com espaço)

Introdução:Sabe-se que atletas em competições apresentam variáveis estados emocionais, e que isso causa grande influência no condicionamento físico e na performance durante campeonatos. A disfunção de sono durante as competições vem sendo uma das causas de maior prejuízo para os atletas. Durante as competições universitárias, os atletas participantes têm muitas funções acumuladas além dos jogos e isso faz com que a quantidade de horas de sono por noite se restrinja ainda mais que o normalmente. Não se sabe ao certo a prevalência de lesões que ocorre nesses esportes e como está a qualidade de sono dos atletas. Objetivos: Identificar a prevalências das lesões mais frequentes e verificar a qualidade de sono dos atletas. Métodos: Um estudo de análise transversal, que foi realizado nos eventos esportivos universitários que ocorreram na cidade de Maringá-PR no ano de 2019. Foram inclusos atletas de ambos os sexos, participantes dos eventos esportivos, de idade entre 18 e 26 anos, excluindo apenas os que não aceitarem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram aplicados os seguintes questionários: Avaliação do histórico de lesões, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg e Escala de Sonolência Diurna. Análise estatística: Para a caracterização da amostra foi verificada a frequência (proporção) das lesões e da qualidade de sono e sonolência. Os dados obtidos durante a coleta foram avaliados por meio do software estatístico SPSS. Resultados: Foram coletados 156 atletas cujas modalidades mais prevalentes foram futebol, judô, basquete, atletismo. Cerca de 95% dos atletas praticavam o esporte a mais de 1 ano, 63,7% praticam até 10 horas de treino por semana. 51,9% dos atletas relataram ter sofrido lesão decorrente do esporte, sendo uma lesão (26%), duas lesões (25%), três ou mais (13,4%). As regiões do corpo mais acometidas foram ombro (30,8%), punho e mão (23,1%), joelho (38%) e tornozelo (38,5%) e os tipos de lesão mais prevalentes foram estiramento muscular (32,7%), tendinopatias (32,7%) e fraturas (38,5%). Cerca de 44% dos atletas referiram terem se lesionado durante o período de competição e afirmaram ser devido aos movimentos bruscos do esporte, gesto esportivo incorreto e movimentos repetitivos. Quanto ao sono, 92,3% relataram ter sono de baixa qualidade e 63,3% apresentam sonolência excessiva diurna de acordo com o questionário. Conclusão: Os resultados indicam alta prevalência de lesões e má qualidade de sono, assim como sonolência excessiva diurna. Esses achados podem incentivar os profissionais de saúde a investigar a frequência de lesões e qualidade de sono em atletas universitários a fim de melhorar a saúde do atleta.

Palavras-chave (máximo 3)

Distúrbio de sono por sonolência excessiva diurna, Lesões esportivas, Sono.

Área

Epidemiologia

Autores

Giovanna de Lima Moreira, Bruna Balbino Saraiva, Samile Suila Costa, Felipe Guilherme Fratta Pereira, Priscila Kalil Morelhão, Cynthia Gobbi Alves Araújo