IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física

Dados do Trabalho


Título

Avaliaçao Isocinetica de Flexores e Extensores do Joelho em Atletas de Voleibol Profissional

Resumo (máximo 3000 caracteres com espaço)

Introduçao: O joelho é uma articulação muito estudada devido à alta incidência de lesões, principalmente no esporte, assim como, por exemplo, no voleibol. O voleibol é um esporte muito popular atualmente e caracteriza-se por ser uma modalidade com grande quantidade de gestos esportivos e exige velocidade, força, flexibilidade e um bom condicionamento físico, pois estão predispostos a sofrerem diversas lesões devido às sobrecargas sofridas em suas estruturas musculoesqueléticas durante os saltos, corridas e deslocamentos. A maioria das lesões observadas nesse cenário esportivo acomete a articulação do joelho, e as mulheres, apresentam a maior incidência para muitas dessas lesões. Acredita-se que isso ocorra devido a uma instabilidade musculoesquelética na articulação do quadril e joelho durante o gesto esportivo. Essa característica faz com que as mulheres se tornem mais propensas a apresentar lesões no joelho durante esta modalidade esportiva. A incapacidade do indivíduo em manter um bom equilíbrio muscular entre os flexores e extensores do joelho, durante atividades funcionais é um dos fatores que podem contribuir para lesões na articulação do joelho. Avaliar o torque isocinetico Maximo e a relação entre antagonistas é uma parte importante tanto em estudos biomecânicos no esporte, assim como, para as diretrizes de avaliação em cenários clínicos. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar as variáveis isocinéticas de flexores e extensores de joelho em atletas de voleibol feminino profissional. Metodos: Foram avaliadas 14 atletas profissionais de voleibol feminino do Rio Grande do Sul, onde foram realizadas avaliações isocinéticas nas velocidades de 60o e 300o/s nos movimentos de flexão e extensão de joelho. Resultados: O pico de torque extensor foi de 200,36 + 50,9 e o flexor 93,53 + 21,59 do lado dominante (LD); já do lado não dominante (LND) o pico extensor foi 188,12 + 51,56 e flexor 98,55 + 21,98. A relação entre flexores e extensores do LD foi 47,48 + 6,88 e LND de 49,4 + 5,51. O teste de fadiga do extensores do LD foi 34,31 + 6,93 e LND 35,67 + 13,01; para os flexores no LD foi de 41,97 +19,78 e LND 37,48 + 9,15. Conclusao: Observou-se que o pico de torque (PT) dos extensores foi mais alto do LD, ao contrario da musculatura flexora, que foi maior no lado não dominante (LND). A relação I/Q foi mais equilibrada do LND e a Taxa de fadiga foi maior no LND para a musculatura extensora e no LD foi maior para a musculatura flexora do joelho; demonstrando déficits isocineticos que podem predizer lesões musculoesqueléticas.

Palavras-chave (máximo 3)

Palavras-chave: Pico de torque, flexor do joelho, extensor do joelho, voleibol

Área

Biomecânica

Autores

Dyonatan Triches Conte, Gilnei Pimentel, Cintia Helena Ritzel