IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física

Dados do Trabalho


Título

Relação entre longitude femoral e tibial com a capacidade de salto vertical em praticantes de atletismo

Resumo (máximo 3000 caracteres com espaço)

Introdução: O atletismo é um esporte milenar com provas baseadas nos movimentos fundamentais realizados pelo homem para caçar, sendo esses: correr, saltar e arremessar/lançar. Com a popularização desse esporte nos últimos anos pela mídia, os técnicos têm aplicado considerável esforço para nortear a escolha das provas de seus alunos buscando gerar maior sucesso na modalidade, um dos fatores determinantes para a escolha da prova pelos técnicos são características antropométricas, sendo as principais: estatura, peso e comprimento dos membros. De forma complementar, a capacidade de saltar é parte inerente das provas do atletismo e remete diretamente a potência de membros inferiores, entender a dinâmica de saltos e avaliar sua evolução é parte chave do processo de treinamento. Objetivo: o presente estudo teve como objetivo buscar correlações entre dois tipos de saltos verticais, sendo um salto partindo do agachamento e o outro utilizando o contra movimento, com variáveis antropométricas de praticantes de atletismo. Método: O estudo foi realizado com 18 atletas de ambos os sexos, com idade média de 13 anos. Foram coletadas: massa corporal, estatura, dobras cutâneas e o perímetro da coxa e panturrilha, com equipamentos devidamente calibrados. Os antropometristas possuíam experiência prévia e acreditação pela “International Society for Advancement of Kinanthropometry”, seguindo então a padronização da “International Standards for Anthropometric Assessment”. Para estimar o salto vertical foi utilizado o aplicativo “My Jump 2”, que mensura os saltos a partir de filmagens e medidas dos membros inferiores. Para análise estatística foi utilizado o teste de correlação de Pearson e Regressão Linear no programa “Prism GraphPad”. Resultados: Foi encontrada uma correlação moderada positiva da longitude tibial e o salto partindo do agachamento e uma correlação fraca entre a longitude tibial lateral e o salto com contra movimento. A longitude do fêmur mostrou fraca correlação com a performance em ambos os saltos. Conclusão: constatamos que o comprimento do fêmur em praticantes de atletismo não é um critério avaliativo para a performance do salto agachado e salto com contra movimento. Entretanto o comprimento lateral da tíbia mostrou uma correlação significativa moderada com o salto partindo do agachamento, sendo um parâmetro futuro a ser considerado na triagem antropométrica.

Palavras-chave (máximo 3)

Atletismo, antropometria, myjump2

Área

Biomecânica

Autores

Geovani Messias Silva