IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física

Dados do Trabalho


Título da palestra

PREVENÇAO: UMA CIENCIA POUCO EXATA OU VIES METODOLOGICO?

Minicurrículos dos proponentes (máximo de 5 linhas cada)

Oficial Fisioterapeuta do Corpo de Saúde da Marinha do Brasil (Escola Naval) Mestre em Ciências da Reabilitação (UNISUAM) Pós-graduado em Terapia Manual e Biomecânica Clínica (UNIFESO) Aperfeiçoado em Fisioterapia Traumato-Ortopédica (INTO) Especialista em Fisioterapia Esportiva (SONAFE)

Descrição da palestra

Seria possível identificar e quantificar com precisão um conjunto de características orgânicas isoladas, hipoteticamente relevantes, decifrar os produtos de suas interações, estabelecer uma associação entre esses fatores determinando desfechos como dor e/ou lesão e por fim, propor medidas terapêuticas eficazes na minimização desses desfechos?
Muito provavelmente, este é um dos assuntos de maior interesse dos profissionais envolvidos no acompanhamento de atletas e esportistas. É também, o maior desafio imposto à comunidade científica da área. Diversos estudos investigam processos relacionados à ocorrência de dor e lesão nesses indivíduos, no entanto, os resultados ainda não são tão sólidos e objetivos como gostaríamos.
Será que de fato estes fenômenos são tão complexos e imprecisos que tornam as respostas difíceis ou estamos equivocados na formulação das perguntas, na forma de testa-las e principalmente na interpretação dos resultados? Almejamos tornar nossos clientes menos vulneráveis ou devemos controlar melhor o ambiente? Temos que nos esforçar para que eles atinjam os índices “alvos” estipulados com base na média, ou deveríamos formular soluções que sejam ajustáveis à demanda e alcancem todo espectro da variabilidade, incluindo os extremos? Devemos procurar “classificar” para agrupa-los, padronizando a abordagem ou assumir a singularidade e personalizar? Pretendemos refinar a biomecânica do gesto ou diversificar o repertório motor? Estamos aspirando definir “a melhor forma de fazer” ou aceitaremos definitivamente o princípio da equifinalidade?
Ao tomar a iniciativa de implementar ações ou propor estratégias sem conhecer exatamente o cenário, estamos atirando dardos no escuro. A proposta dessa palestra é concitar todos a uma profunda reflexão, apresentando evidências e conceitos pertinentes também a outras áreas do conhecimento, para que possamos discutir as bases conceituais e assim podermos traçar diretrizes mais seguras quanto à forma de investigação, não só quanto às intervenções propostas.

Navegar é preciso (no sentido de precisão), Prevenir ainda NÃO...

Área

Prevenção

Autores

THIAGO REBELLO DA VEIGA