Dados do Trabalho
Título
FRATURA TORACOLOMBAR EXPLOSÃO: FIXAÇÃO CURTA, SEM ARTRODESE E SEM A RETIRADA DO IMPLANTE
Objetivo
Apresentar os desfechos funcionais, mediante primeira série de casos no nosso meio, de pacientes com fratura toracolombar do tipo explosão (A3,A4), submetidos a fixação posterior curta, sem artrodese e sem retirada dos implantes, até o final do acompanhamento mínimo de um ano.
Metodologia
Foram avaliados, por meio de prontuários e exames de imagem, 55 pacientes consecutivamente tratados entre Janeiro/2010 e Janeiro/2019. A análise radiográfica foi realizada medindo a cifose local e segmentar, pelo método de Cobb. A avaliação funcional analisada por meio do questionário inespecífico SF-36 e questionário específico de dor e trabalho de Denis de 1983, aplicados após os 12 meses de seguimento.
Resultados
Com perda de cinco pacientes (9%), 22 (44%) pacientes relataram ter dor mínima e ocasional e 8 (16%) pacientes responderam não ter dor. Três (6%) pacientes responderam que estavam completamente incapacitados. Os pacientes tiveram uma pontuação média de 73,16 pontos nos domínios do SF-36. Houve redução significativa da cifose em 12 meses (9,1±5,2 [min-máx 0-22]) na comparação com o pré-operatório (14,9±7,8 [min-máx 0-32]) (p≤0,01). Um paciente necessitou de retirada do implante em razão da proeminência sintomática do implante.
Conclusões
Esta série de casos sugere que a técnica leva a resultados funcionais satisfatórios, sem falha do implante ou cifose pós-traumática após acompanhamento mínimo de 12 meses de tratamento.
Arquivos
Área
Trauma na coluna vertebral
Instituições
santa casa de sao paulo - São Paulo - Brasil
Autores
CARLOS HUMBERTO T. MOREIRA, ROBERT MEVES, WALTER KRAUSE NETO