Dados do Trabalho
Título
TRATAMENTO DA ESPONDILOLISTESE LOMBAR : ARTRODESE INSTRUMENTADA vs NÃO INSTRUMENTADA
Objetivo
O objetivo deste trabalho é através de um estudo exploratório qualitativo analisar através de uma revisão de literatura o tratamento da espondilolistese vertebral lombar com e sem instrumentação para tratamento, comparando diversas técnicas cirúrgicas, avaliando as vantagens e desvantagens das técnicas.
Metodologia
O estudo foi realizado no formato de uma revisão de literatura, onde a obtenção de dados ocorreu através de bancos de dados online como: Google Acadêmico, Scielo, PubMed, e através de livros, os termos utilizados na busca foram: espondilolistese vertebral, tratamento da espondilolistese vertebral, doenças da coluna. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em revistas de impactos, entre os anos 2000 a 2022, os critérios de exclusão foram artigos em revistas de baixo impacto, textos incompletos, artigos anteriores ao ano de 2000.
A busca foi realizada através da leitura exploratória de artigos, livros e monografias referentes ao assunto. Após a leitura exploratória, foi realizada uma leitura mais aprofundada das partes de interesse para a elaboração do estudo e as informações e fontes foram extraídas. Com o objetivo de ordenar as informações de acordo com sua relevância uma síntese foi realizada de forma a construir este artigo. Foram selecionados previamente 22 artigos acerca do tema, após a leitura exploratória foram incluídos no estudo 11 artigos científicos entre os anos de 2000 a 2022 com diferentes metodologias
Resultados
Após avaliação dos artigos selecionados, foi possível concluir que a instrumentação proporciona uma maior estabilidade , porem a longo prazo a taxa de dor , que é a principal queixa do paciente, é iguail entre as duas técnicas, além disso a instrumentação apresenta maiores taxas de complicações a curto prazo.
Conclusões
Com a presente revisão é possível constatar que existem estudos contrastantes a respeito da realização da instrumentação ou não no tratamento de espondilolistese lombar, alguns autores relatam que a presença de instrumentação proporciona maior fixação, mas também fornece maior taxa de infecção, no entanto é possível concluir que, mesmo a técnica instrumentada apresentando vantagens e alguns autores favoráveis, a maioria dos estudos demonstra que não existe diferenças significas no quadro de dor entre a cirurgia instrumentada e a não instrumentada no longo prazo. Vale ressaltar que o grau de severidade da patologia é fator determinante na terapêutica a ser abordada.
Arquivos
Área
Degenerativa lombar
Instituições
DOT - Unicamp - São Paulo - Brasil
Autores
Ricardo César Côrtes De Bom, RIAN SOUZA VIEIRA, GUILHERME COELHO DIAS, EROTIDES SOUZA VILAS BOAS, LUIZ HUMBERTO FARIA BARBOSA, MARINA MARANGON MELHADO