18° Congresso da Sociedade Brasileira de Coluna

Dados do Trabalho


Título

Tempo de internação pós-cirúrgica de pacientes com Escoliose Idiopática do Adolescente durante a pandemia do novo Coronavírus

Objetivo

Avaliar o tempo de permanência de pacientes com Escoliose Idiopática do Adolescente submetidos a artrodese de coluna após o início da pandemia de Covid-19

Metodologia

O estudo consiste em uma pesquisa retrospectiva, observacional e transversal baseado na análise de prontuários de pacientes com Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) submetidos a artrodese de coluna entre os períodos de 15 de março de 2020 a 15 de agosto de 2020. Em março de 2020, devido a pandemia de Covid – 19, foi iniciado um novo protocolo de reabilitação respiratória e motora, afim de estimular a deambulação e alta precoces e diminuir a exposição do paciente a infecção do Conoravírus. Após a aplicação dos critérios de seleção, as seguintes informações serão anotadas: tempo de permanência no hospital, idade, tipo de curva, extensão da artrodese, período da realização da cirurgia, necessidade de pós-operatório em leito de UTI, tempo decorrido da cirurgia até deambular. Visto isso, o tempo de permanência de internação desses pacientes será comparado ao tempo de internação de pacientes com Escoliose Idiopática do Adolescente submetidos a artrodese no ano de 2019.

Resultados

Neste estudo, foram incluídos 35 pacientes, 16 pacientes (47,7%) operados após o início da pandemia e 19 pacientes (54,3%) antes da declaração da pandemia de Covid-19 em março de 2020. O tempo médio decorrido desde a cirurgia até a deambulação entre os pacientes operados após o início da pandemia foi de 41,5 horas e, entre os pacientes operados anteriormente a pandemia, o tempo médio foi de 55,6 horas (p=0,070). O tempo médio de permanência hospitalar dos pacientes entre os pacientes operados após o início da pandemia a média foi de 4 dias e entre os pacientes operados anteriormente a pandemia, o tempo médio foi de 5 dias (p=0,077). Não houve diferença estatística entre internação em leito de UTI e tempo de permanência hospitalar prologando (p=0,387). No entanto, os pacientes que foram encaminhados para internação em leito de UTI necessitaram de mais tempo até a primeira deambulação(p=0,014).

Conclusões

Sendo assim, conclui-se que houve uma tendência a diminuição do período de internação hospitalar e redução do intervalo entre a cirurgia até a deambulação, porém, não se mostrou estatisticamente significante.

Arquivos

Área

Deformidade na criança

Instituições

HOSPITAL PEQUENO PRINCIPE - Paraná - Brasil

Autores

EDUARDA LIMA, LUIS ROCHA, LUIZ AVILA, CARLOS AGUIAR