Dados do Trabalho

Título

RADIOFREQUÊNCIA PULSÁTIL PARA TRATAMENTO DE CEFALEIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Objetivo

O objetivo desta revisão foi analisar a literatura existente sobre a PRF no tratamento da cefaleia e determinar quais novas evidências foram obtidas.

Metodologia

Uma pesquisa sistemática completa da literatura, realizada em Novembro de 2021, foi realizada nos bancos de dados científicos online. Os termos de pesquisa foram: radiofrequency, pulse, headache, cervicogenic headache, rhizotomy. A busca foi realizada de acordo com as diretrizes de Itens Preferidos para Relatórios de Revisões Sistemáticas e Meta-Análises (PRISMA). Uma busca manual com base nas referências das revisões, bem como nos estudos selecionados. Palavras-chave e combinações de palavras-chave eram usadas para pesquisar as bases de dados eletrônicas e foram organizados de acordo com o Population Intervention Control Outcome (PICO). Foram incluídos artigos com: pacientes com mais de 18 anos de idade; Pacientes submetidos a tratamento de cefaleia com radiofrequência pulsátil; Com resultados evidenciando escores de dor, qualidade de vida do paciente, duração do alívio da dor e efeitos adversos. Utilizamos o Revised Cochrane risk-of-bias tool for randomized trials (RoB 2) para avaliação do risco de viés nos estudos randomizados (RCTs). E para os estudos não randomizados utilizamos o Methodological Index for Nonrandomized Studies (MINORS) e Risk Of Bias In Non-Randomized Studies of Interventions (ROBINS-I). A força de evidências dos estudos foi definida de acordo com a The U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF).

Resultados

Onze estudos foram incluídos nesta revisão sistemática. Como no fluxograma 1, conforme recomendado pelo PRISMA. A Tabelas 1 ilustra as características dos estudos considerados para inclusão. Cinco estudos randomizados foram incluídos. E seis estudos observacionais. A avaliação da qualidade metodológica dos ensaios clínicos randomizados que atenderam aos critérios de inclusão foram realizadas utilizando a ferramenta RoB 2, conforme mostrado nas figura 2. E a avaliação da qualidade metodológica dos estudos não randomizados foi realizada utilizando Índice MINORS e a ferramenta ROBINS-I, conforme mostrado na Tabela 2 e 3. Os estudos randomizados de Cohen et al. (18) e Yuecheng et al. (21) receberam pontuação de alta qualidade. Chang et al. (17), Haspeslagh et al. (19) e Stover, Kolstad e Helde (20) com pontuação de qualidade moderada. Um estudo não randomizado foi considerado de alta qualidade Chang et al. (22). E cinco estudos foram considerados de qualidade moderada Choi et al. (23), Chua et al. (24), Feng et al. (25), Halim et al. (26) e Li et al. (27).

Conclusões

Com base nesta revisão sistemática foi evidenciado que o tratamento com PRF na raiz dorsal de C2 ou do nervo occipital maior e menor, dos ramos mediais dos nervos cervicais e o bloqueio diagnóstico antes do procedimento com PRF é razoável. E a evidência para PRF na articulação atlanto-occipital, nas articulações facetarias e na articulação de C1-C2 é limitada. Ainda sendo necessário ECR's de alta qualidade para confirmar as recomendações.

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