Dados do Trabalho

Título

“COMPARTILHANDO EXPERIENCIAS: AMBULATORIO DE CUIDADOS PALIATIVOS EM UMA UNIDADE ONCOLOGICA”

Apresentação do caso

Introdução: Cuidados paliativos referem-se a uma abordagem multiprofissional que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes que enfrentam doenças graves, progressivas e, em grande parte das vezes, incuráveis com enfoque em controle de sintomas, alívio da dor, suporte emocional e espiritual, bem como melhoria da qualidade de vida de pacientes e seus familiares. Objetivo: O presente trabalho compartilha vivências do cotidiano de um serviço ambulatorial de cuidados paliativos inserido dentro de uma unidade de oncologia de saúde suplementar no interior de São Paulo. Metódo: Através de relato de experiência descritivo e qualitativo de atendimento, nas modalidades presencial e à distância, a pacientes oncológicos por equipe multidisciplinar.

Discussão

Resultados: Foram analisados dados de Janeiro de 2022 a Dezembro de 2023 e verificou-se que a unidade de Oncologia atende cerca de 300 pacientes/mês, entre infusões e entrega de medicação oral. Esses pacientes geram cerca de 700 atendimentos/mês que resultam de consultas de enfermagem, coleta de exames, limpeza de catéteres venosos, medicamentos não quimioterápicos, paracenteses de alívio, avaliação de exames e realização de quimioterapia, além de administração de imunobiológicos e hemotransfusões. Desses 300 pacientes, atualmente 100 pacientes estão ativos no programa de cuidados paliativos em acompanhamento regular e, cerca de 15 pacientes estão em telemonitoramento.

Considerações finais

Conclusão: Ao longo de 3 anos de programa, vivenciamos desafios que atuam como barreiras para o crescimento e ampliação da rede de assistência oferecida como a dificuldade de capacitar cientificamente em cuidados paliativos membros da equipe, o funcionamento da unidade apenas em horário comercial, ausência de ferramenta estruturada para avaliação de satisfação dos pacientes e familiares assistidos; bem como ausência de capelania e de atividades em grupo com pacientes. São conquistas: a integração dos setores internos da unidade e também a interação mais próxima com a equipe da unidade domiciliar devido às reuniões mensais para discussões de casos, além disso tivemos um único caso de desligamento do programa, desde a implantação. Por fim, possuímos declarações dos próprios assistidos relatando melhoria da qualidade de vida, mesmo diante do desafio que é a construção de uma assistência mais centrada no paciente e não na doença. Referências: ii.CARVALHO RT, et al. Manual de Residência de Cuidados Paliativos: Abordagem Multidisciplinar. São Paulo: Manole; 2019.

Palavras Chave

Cuidados Paliativos; ambulatório; Assistência