41º Congresso Norte Nordeste de Cardiologia e 27° Congresso Cearense de Cardiologia

Dados do Trabalho


Título

Cineangiocoronariografia com estudo de pontes em pacientes previamente revascularizados: desfechos clínicos

introdução e/ou fundamentos

A doença arterial coronariana se destaca como uma das principais causa de morte na população atualmente. Essa patologia se caracteriza em pacientes com grandes queixas, ou mesmo, assintomáticos. Com várias apresentações, se é necessário conhecer o padrão desse vaso e sua funcionalidade e com isso, a cineangiocoronariografia se destaca como um excelente método investigativo, considerado uma técnica padrão-ouro, proporcionando uma visão mais completa do caso, auxiliando para um planejamento adequado da assistência.

Objetivos

Avaliar os desfechos da cineangiocoronariografia com estudo de pontes em pacientes com histórico de revascularização miocárdica internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cardiológica.

Métodos

Estudo observacional, quantitativo e descritivo, realizado entre dezembro de 2020 a julho de 2021, em pacientes com diagnóstico inicial de Síndrome Coronariana Aguda e portadores de revascularização miocárdica prévia, em uma UTI Cardiológica de Fortaleza-CE, com parecer aprovado (CAAE 46440621.1.0000.5534). As análises foram realizadas pelo Software Statistical Packages for the Social Sciences.

Resultados e Conclusões

Quanto ao perfil clínico dos pacientes, 55% eram do sexo masculino, sendo 65% diabéticos e 94,5% hipertensos, com média de idade de 67 anos. Quanto aos desfechos do procedimento: 50% foram submetidos à angioplastia coronariana com sucesso; 33,3% ao cateterismo cardíaco sem necessidade de intervenção coronariana (conduta clínica) e 16,7% com tentativa de angioplastia sem sucesso. O sítio de punção mais utilizado foi a artéria femoral direita, correspondendo a 80% dos procedimentos. Não houve tentativas de cateterização femoral sem sucesso ou crossover.
A cineangiocoronariografia com estudo de pontes em pacientes revascularizados previamente, se mostrou um procedimento seguro, com alta taxa de sucesso para aqueles com necessidade de angioplastia. Levando em consideração o caráter crônico e de progressão da doença arterial coronariana e a idade dos participantes, apresentou-se como uma estratégia minimamente invasiva de baixo risco e com potencial para o aumento da qualidade de vida.

Área

Multiprofissional

Autores

GABRIELE SANTOS QUEIROZ, Francisco Ariel Santos da Costa , Vera Lúcia Mendes de Paula Pessoa , Adriana de Moraes Bezerra, Karliene Vieira Silva