Dados do Trabalho

Título

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS, NO BRASIL E NO MUNDO.

introdução e/ou fundamentos

A trombose é a doença subjacente mais comum entre os três principais distúrbios cardiovasculares: cardiopatia isquêmica, acidente vascular cerebral isquêmico e tromboembolismo venoso (TEV). Dessa forma, é importante avaliar a mortalidade por essa causa, uma vez que não há dados específicos de mortalidade por doenças tromboembólicas.

Objetivos

Analisar a taxa de mortalidade de acordo com gênero e faixa etária, comparando os dados do Brasil e do Mundo, no período de 2010 a 2020.

Métodos

Estudo epidemiológico retrospectivo, descritivo e quantitativo, por meio da análise e comparação de dados da mortalidade por doença tromboembólica de acordo com gênero e idade entre o Brasil e a taxa mundial, no período de 2010 a 2020. Cujos dados foram obtidos por meio de consulta às seguintes bases de dados, SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Global Burden of Disease (GBD). Sendo analisadas variáveis de mortalidade por sexo e faixa etária.

Resultados e Conclusões

RESULTADO: De acordo com os dados analisados, foi percebido no Brasil e no mundo uma maior prevalência em mulheres, das 3807 mil mortes por doenças tromboembólicas 2131 mil (56%) foram no sexo feminino. No mundo, das 2546268 milhões de mortes, 52,2% foram femininas. Entre pacientes idosos, o sexo feminino representou 39% dos óbitos, contra 30% do sexo masculino. De acordo com os dados do Global Burden of Diseases (GDB) de 2019, a mortalidade por doenças cardiovasculares e circulatórias correspondeu a mais de 200mil óbitos no ano. Estudos relatam uma taxa de incidência anual variando de 0,75 a 2,69 por 1.000 indivíduos. E quando avaliados paciente idosos, essa taxa aumenta para entre 2 e 7 por 1.000 indivíduos. CONCLUSÃO: Em síntese, ao comparar a população brasileira com a população mundial, percebeu-se que em ambas as doenças tromboembólicas estão cada vez mais presentes como subjacentes as principais causas de morte, principalmente no sexo feminino e proporcionalmente ao aumento da faixa etária. Por isso, é importante intervir precocemente com a disseminação da informação, desenvolvimento de estudos mais específicos, trabalhos para incentivar o diagnóstico precoce e então, diminuir a mortalidade por essas doenças que evoluem silenciosamente e concomitantemente a outras patologias.

Área

Medicina