Dados do Trabalho

Título

A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E OS HÁBITOS ALIMENTARES ENTRE OS ESTUDANTES DE MEDICINA EM UMA UNIVERSIDADE PARTICULAR DE FORTALEZA

introdução e/ou fundamentos

A prática de atividade física está diretamente ligada à melhoria da qualidade de vida e sobrevida da população, reduzindo consideravelmente os riscos de desenvolvimento e de agravamento de doenças cardiovasculares, diabetes, imunossupressão e transtornos psicossociais. Além da atividade física, a alimentação saudável é um pilar essencial para a redução de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, visto que 75% dessas patologias estão diretamente relacionadas aos hábitos de vida. Por fim, é notório o crescimento da parcela de estudantes no ensino superior no Brasil, condição a qual exige uma alta demanda física, visto que diversos cursos possuem carga horária de tempo integral, o que ocasiona maior abandono da prática de atividades físicas e hábitos alimentares saudáveis devido à rotina intensa proporcionada pela graduação.

Objetivos

Avaliar a prevalência, entre os estudantes de medicina, a prevalência da prática semanal de exercícios físicos e o padrão alimentar desse grupo.

Métodos

Trata-se de um estudo transversal, descritivo, quantitativo e qualitativo, realizado no período de janeiro março de 2022, cuja população população foi dirigida a universitários do curso de medicina matriculados na Unichristus do primeiro ao décimo segundo semestre de 2022.

Foram feitas perguntas de múltipla escolha, abordando sexo biológico, idade, IMC, frequência semanal de atividade física, duração do exercício físico, motivações pessoais para prática do exercício e hábitos alimentares mediante um formulário realizado pelos autores na plataforma Google Forms e os dados foram todos avaliados de forma estatística.

Resultados e Conclusões

Foi observado que, dentre os 140 estudantes participantes da pesquisa, mais de 24 (17,1%) relataram não praticar qualquer atividade física, e 48 (34,2%) praticam exercícios menos de 3x/semana. 68,3% dos estudantes relatam desejo de melhorar seus hábitos alimentares. Além disso, 15,7% relatam dificuldades de manter um padrão alimentar saudável devido a limitações de tempo. Nota-se que uma camada expressiva de alunos pratica atividade física em uma quantidade inferior que a recomendada pela Organização Mundial da Saúde (3x/semana), o que compromete a prevenção de doenças cardiovasculares e síndrome metabólica. Além disso, a rotina dos estudantes do ensino superior pode, muitas vezes, comprometer o estabelecimento de melhores hábitos alimentares dessa parcela de alunos, ocasionando devido à intensa rotina estudantil, proporcionando, assim, limitações de tempo para práticas extracurriculares.

Área

Medicina