41º Congresso Norte Nordeste de Cardiologia e 27° Congresso Cearense de Cardiologia

Dados do Trabalho


Título

Qualidade de vida e doenças congênitas cardíacas na infância e na adolescência

introdução e/ou fundamentos

O aumento nos achados de cardiopatias congênitas na infância e adolescência, influenciado pelo diagnóstico precoce e pelo aperfeiçoamento das técnicas de tratamento, tornou importante considerar as repercussões físicas, psicológicas e sociais dessas condições na vida dos pacientes, tendo em vista analisar as perdas que a qualidade de vida deles pode sofrer como consequência da afecção.

Objetivos

Identificar na literatura a relação entre a qualidade de vida e a presença de doenças doenças congênitasdo coração em fase inicial da vida.

Métodos

O estudo considerou 58 artigos, os critérios de inclusão foram publicações dos últimos três anos, disponíveis na íntegra. Assim, foram selecionados quatro artigos para compor o presente resumo, das plataformas Pubmed e Scielo, além de livros de autoria de especialistas em revisões de literatura. A principal dificuldade encontrada foi a diversidade de métodos de avaliação da qualidade de vida existentes, além da incerteza quanto à validade destes fora do nicho no qual foram inicialmente aplicados e comprovados. Além disso, consiste em uma revisão de literatura embasada no questionamento: qual a relação entre o acometimento por doenças congênitas cardíacas na infância ou na adolescência e da qualidade de vida. Foram utilizados os descritores "Congenital heart disease" e "Qualidade de vida" intercruzados com o operador booleano “AND”, para a busca nas bases de dados Medline, Scopus e Lilacs.

Resultados e Conclusões

Em suma, os resultados encontrados foram inconclusivos. Entretanto, uma grande parte dos estudos considerou que a qualidade de vida era menor entre esses pacientes, sendo fatores como o impacto do diagnóstico, o estresse para adaptação ao tratamento e as mudanças familiares citados como importantes nessa diferenciação, além disso, entre os adolescentes, a proteção excessiva dos pais e a convivência com as limitações ocasionadas pela doença são também consideráveis nessa análise. Ao contrário desses resultados, porém, alguns estudos indicaram um nível de qualidade de vida melhor que o da população em geral nesse grupo, principalmente no que diz respeito às escalas ambientais e sociais (de relacionamento).

Área

Medicina

Autores

GUILHERME NOBRE NOGUEIRA, Carla Larissa Farias, Francisco Adriano Aguiar, Iasmin Maria Saldanha, Larisse Holanda, Gilberto Freitas, Esaú Lima, Cauã Pimenta