Dados do Trabalho

Título

Colabamento com estenose severa em veias submetidas a implante de eletrodos no seio coronariano: dificuldade em casos de Up-grade do sistema de Estimulação cardíaca.

introdução e/ou fundamentos

A Insuficiência cardíaca é o estágio final da maioria das miocardiopatias tornando-se cada dia mais frequente o implante do ressincronizador cardíaco (CR-T), rotina nos grandes centros, com abordagem das mais variadas veias do sistema venoso coronário. Relatamos 5 casos de pacientes que precisaram ser submetidos a up-grade, onde foi observado uma estenose crítica na veia onde se encontrava o eletrodo para Estimulação ventricular esquerda.

Objetivos

Apresentar a técnica empregada para o implante de eletrodos no seio coronário em pacientes com estenose severa em veia que se encontrava o eletrodo para Estimulação ventricular esquerda.

Métodos

Entre Maio de 2006 e dezembro de 2021 , foram realizados 763 casos de implante de CR-T em nosso serviço, envolvendo as principais patologias em nossa região: doença de chagas, cardiomiopatia isquêmico, cardiopatia hipertensiva, valvar, alcoólica, infiltrativa e idiopática. Em 6 pacientes foram necessários realizar up-grade devido a infecção do sistema de Estimulação.

Resultados e Conclusões

Foram realizados 1314 implantes de CDI desde junho de 2006 a 31 de março de 2022 , sendo 58% (763) dos implantes de CDI associado a Estimulação multisitio. A idade variou de 13 a 94 anos com média de 58 anos e 9 meses nos CDIs multisitio. Dos 763, em 6 (0,76%) pacientes houve a necessidade da retirada do sistema de Estimulação, onde foi observado o colabamento da veia cardíaca onde foi inserido o eletrodo para Estimulação ventricular esquerda, sendo necessário o cateterismo de outra veia do sistema do seio coronário com bons parâmetros de sensibilidade, impedância e limiar de Estimulação.

Nesta amostra estudada , foram observados que houve um estreitamento importante da veia com a necessidade de abordagem de novo sistema venoso para inserção do eletrodo ventricular esquerdo e apesar da nova abordagem os parâmetros permaneceram aceitáveis.

Área

Medicina