Dados do Trabalho

Título

Doenças neurodegenerativas: o que é mais importante na neuroimagem?

Resumo estruturado

Doenças Neurodegenerativas e Neuroimagem: uma Revisão Pictorial

As doenças neurodegenerativas (DN) são um grupo de patologias diversas, devastadoras e cada vez mais comuns que podem causar sofrimento significativo. A doença de Alzheimer é a mais comum, com uma prevalência projetada para 14 milhões de afetados até 2050. Uma ferramenta importante no diagnóstico e tratamento de pacientes com suspeita de doença neurodegenerativa é a neuroimagem. A ressonância magnética (MRI) e suas técnicas associadas ao desenvolvimento de radiomarcadores permitiram uma melhor compreensão dessas doenças.
Tradicionalmente, o papel da neuroimagem nas DNs tem sido o de excluir outras possíveis causas que resultam em comprometimento cognitivo, como hemorragia intracraniana ou lesões expansivas. A imagem estrutural pode apoiar o diagnóstico clínico de DN, e muitos estudos estão investigando seu valor como um marcador para a progressão da doença e como medidas de resultados para tratamentos que podem modificar o curso da doença. Estruturas anatômicas relevantes são importantes na avaliação estrutural para diagnóstico em DN. Isso deve ser seguido por uma avaliação mais aprofundada dos padrões de perda de volume regionais, como no hipocampo e no córtex entorrinal, uma vez que esses padrões são essenciais para diferenciar o ND. Muitas das estruturas do sistema límbico, como o hipocampo, córtex entorrinal e pré-cuneus, sendo esta última frequentemente acometida na doença de Alzheimer de início precoce, por exemplo.
Outra DNs importantes são a demência frontotemporal e a demência com corpos de Lewy, cada uma com seus característicos achados de imagem. Dentre os diagnósticos diferenciais, destaca-se a demência vascular, que não é primariamente uma DN, mas deve ser considerada na investigação de déficits cognitivos.
Portanto, as DN são um grupo clínico diverso de doenças, cujos aspectos imaginológicos em diferentes exames de imagem devem ser reconhecidos por clínicos e radiologistas, para triagem, exclusão de patologias e instituição de tratamentos.