IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física

Dados do Trabalho


Título

Análise da caracterização do perfil de ciclistas de Imperatriz-Ma

Resumo (máximo 3000 caracteres com espaço)

Introdução: O ciclismo é uma prática esportiva bastante conhecida mundialmente, com o objetivo de lazer, atividade física, reabilitação ou competições, está crescendo significativamente ao longo dos anos. Objetivo: O objetivo do estudo foi caracterizar e analisar o perfil de ciclistas de Imperatriz-MA. Método: trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo. Realizado no período de maio e junho de 2019. A população era composta de 100 ciclistas de um grupo de ciclismo de Imperatriz-MA. A amostra foi composta de 50 participantes, de ambos os sexos com idades igual ou superior a 13 anos, selecionados aleatoriamente por conveniência. Participaram da pesquisa cilicistas que frequentavam grupos organizados de pedalada da cidade, que permitiram a aplicação do questionário. Para caracterização do Perfil foi utilizado o questionário baseado em Pazin (2008), modificado. A análise de dados foi realizada através de frequência absoluta e relativa, através do programa Microsoft Excel 2017. Resultados: De acordo com os dados os resultados apontaram que, a maioria 68% (n=34), eram do sexo masculino, e 16% (n=32) do sexo feminino. Em relação a faixa etária, a maioria possui de 31 a 40 anos de idade, 36% (n=18). Sendo que, 42% (n=21) possuem ensino superior como escolaridade. Nisso, 60% (n=30) deles realizaram treinamento de preparação antes de iniciar o ciclismo e 86% (n=43) deles pedalam há pelo menos 5 anos, sendo que 64% (n=32) não possuem orientação especializada. Em relação ao volume de treino, a maioria, 46% (n=23) pedalam acima 60 quilômetros semanalmente, e na frequência, 74% (n=37) treinam de 1 a 3 vezes por semana, sendo 92% (n=46) pedalam uma vez ao dia. E ainda, 56% (n=28) relataram que praticam outro exercício físico. Em contrapartida, 90% (n=45) dos ciclistas informaram que não sofreram lesão no ano de 2019; em vista dos que se lesionaram, 60% (n=3) deles procuraram tratamento médico e ainda os mesmos, 60% (n=3) fez uso de automedicação, tendo em vista que somente 33,3% (n=1) procederam ao tratamento fisioterapêutico. Conclusão: Na pesquisa foi possível observar que por 60% (n=30) deles realizarem treinamento de preparação antes de iniciar o ciclismo, no qual 74% (n=37) treinam somente de 1 a 3 vezes por semana; e 56% (n=28) deles praticarem outro exercício físico, repercutiu positivamente para prevenções de lesões no ciclismo, sendo que dentro da amostra, 60% (n=3) dos que apresentaram lesões procuraram tratamento médico. Entretanto, 64% (n=32) relataram não possuir orientação especializada para a prática do esporte, sendo um risco para aparecimento de lesões, automedicação, e cronicidade do mesmo por não ter acompanhamento de um profissional capacitado.

Palavras-chave (máximo 3)

Lesões no esporte. Ciclismo. Fisioterapia desportiva.

Área

Epidemiologia

Autores

Juliana Pereira Da Silva, Sabrina Oliveira Alencar, Carlos Eduardo Pereira De Souza