IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física

Dados do Trabalho


Título

Alterações faciais em atletas decorrentes da fotoexposição solar

Resumo (máximo 3000 caracteres com espaço)

INTRODUÇÃO: A pele humana é uma cobertura impermeável resistente e flexível do corpo que se funde com as membranas de revestimento a qual proporciona uma proteção de superfície, além de ser um órgão sensitivo. Nos últimos anos ocorreu uma elevação da radiação solar de forma significativa. Altas doses de exposição a essa radiação podem levar um prejuízo às reações protetoras da pele. Atletas de elite submetem-se a meses de treinamento e preparação física expondo-se a diferentes alterações na pele relacionadas ao esporte. A depender da modalidade esportiva e da duração das atividades ao ar livre, há uma maior exposição à radiação solar. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo analisar as alterações faciais de pele em atletas de modalidades ao ar livre. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa, de caráter descritivo e exploratório com abordagem quantitativa. A amostra contou com 54 atletas de ambos os sexos praticantes de esporte ao ar livre. O estudo foi realizado na cidade de João Pessoa – PB, em uma Clínica Escola de Fisioterapia. Os participantes da pesquisa foram recrutados por conveniência, de forma imparcial, sem direcionamento para sexo, cor, raça ou característica, na faixa etária compreendida de 16 a 40 anos de idade. Foram incluídos na pesquisa indivíduos atletas jovens que praticassem esportes expostos a radiação solar e que tenham assinado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram excluídos da pesquisa, os atletas que possuíam tempo de prática de esporte inferior a 6 meses e praticantes de esporte de quadra. Foi aplicado um questionário semiestruturado com perguntas referentes ao tempo de exposição solar no treino, dias de treinamento e cuidados com a pele. Posteriormente foi realizada a avaliação da face por meio da ficha de avaliação adaptada utilizada no Componente curricular: Estágio Supervisionado 2 – Dermatofuncional, do local da coleta. Os dados quantitativos foram tabulados em um banco de dados no Excel 2017 e obtidas medidas descritivas. RESULTADOS: As alterações dermoepidérmicas mais prevalentes foram os melasmas e discromias. Em relação aos dias de treinamento foram de 4 a 5 vezes por semana, bem como o tempo de exposição solar correspondeu a média de 3 a 4 horas. Referente aos tipos de proteção solar utilizados pelo os atletas se destacaram devido ao uso efetivo do protetor solar químico por parte de 100% dos voluntários.Constatou-se o fototipo III como o mais encontrado além da pele dos atletas consistir em sua maioria oleosa e mista. CONCLUSÃO: Após a pesquisa foi observado que há alterações dermoepidérmicas em atletas de esportes ao ar livre e que possuem uma grande jornada de treinamento expostos ao sol. Verificou-se também que os atletas deixam a desejar os cuidados com a pele, como o uso de protetor solar, bonés e blusas com proteção solar. Pesquisas mais aprofundadas sobre o tema se fazem necessárias além de um grupo controle e testes estatísticos entre os grupos para tornar mais relevante o estudo.

Palavras-chave (máximo 3)

Dermatose. Radiação solar. Atletas

Área

Epidemiologia

Autores

Luiz Vitor Lacerda Pereira, Annuska Vieira da Fonseca, Camila Carneiro da Cunha Amorim, Ane Caroline Lira Rocha, Fernanda de Sousa Dantas, Thaysianne Trajano da Costa