Dados do Trabalho

Título

RELATO DE CASO: CEFALEIA COMO CONSEQUENCIA DE CIRURGIA CORRETIVA DE ESTRABISMO EM CRIANÇA.

Introdução

As cefaleias são pouco relacionadas a fatores causais como sinusite e problemas oculares, principalmente na população infantil. Dessa forma, é necessário o conhecimento de sinais de alerta que diferenciam as cefaleias primárias das secundárias, tais como: mudança no padrão da dor, idade (menores de 5 anos e maiores de 50 anos), sintomas neurológicos (alterações nos níveis de consciência) e outros.

Objetivos

Analisar causa de cefaleia secundária e conduta a ser realizada na atenção básica.

Relato do caso

S.N.N, sexo masculino, 4 anos, natural de Baturité e residente em Mulungu. Criança acompanhada dos pais procurou a unidade de saúde por queixar-se de cefaleia há um ano. Paciente realizou cirurgia, aos dois anos e nove meses, para correção de estrabismo bilateral, após tratamento, sem êxito, com o uso de tampão. Os pais relatam também que a criança sofreu um trauma físico no olho direito, após um ano da cirurgia, apresentando edema e dor, porém não procuraram por atendimento médico. A cefaleia é caracterizada como em aperto, na região frontal da cabeça, irradiando para o maxilar, com uma frequência de três vezes na semana desde um ano após a cirurgia. Paciente relatou também notar escurecimento da visão, com auras visuais e auditivas durante as crises. Os pais finalizam relatando que procuraram por atendimento médico, mas só foi realizado tratamento sintomático. Ao final foi encaminhado ao serviço especializado de pediatria.

Discussão

É perceptível a relevância da história clínica do paciente e da caracterização da sua cefaleia. Pois existem sintomas e sinais preponderantes que podem ser decisivos em uma conduta terapêutica.

Conclusões

É importante que, ao apresentar a recorrência da cefaleia e a presença de fatores de alerta, exista maior investigação na avalição da causa desse sintoma. Assim, o profissional da atenção básica poderá ajudar o paciente de forma eficaz.

Palavras-chave (máximo 5, de acordo com o DeSC)

cefaleia, criança

Área

Neurologia