Dados do Trabalho
Título
AS “FALSAS” CRENÇAS PARA NÃO VACINAR – RELATO DE EXPERIENCIA.
Introdução
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o movimento antivacina é considerado uma das 10 piores ameaças à saúde mundial no ano de 2019. No contexto atual brasileiro, percebe-se a disseminação de inúmeras concepções desprovidas de embasamento cientifico além de movimentos contrários a vacina que põem em risco os inúmeros benefícios das campanhas de vacinação no território nacional.
Objetivos
Descrever a vivência de acadêmicos de medicina em uma roda de conversa com agentes comunitários de saúde (ACS) sobre a importância da redução da morbimortalidade infantil através das campanhas de vacinação.
Relato de Experiência
Durante o ano de 2018, ocorreram 13 óbitos de neonatos vinculados à UBS Rigoberto Romero. Baseando-se nesses dados, fomos incentivados a discutir diversos fatores relacionadas à mortalidade infantil com o intuito de orientar os ACS em relação a prevenção dessas causas. Dentre esses fatores, debatemos, a partir de cartazes ilustrativos, a importância da vacinação no combate à disseminação de comorbidades evitáveis. No entanto, durante nossa exposição acerca da importância de manter o calendário vacinal em dia, um dos ACS relatou, com convicção, que a vacinação era uma estratégia dos governos para obterem informações sigilosas a respeito de indivíduos contrários aos princípios defendidos pelas autoridades competentes.
Reflexão sobre a experiência
Diante das considerações dos ACS, percebemos que ainda é bastante comum a perpetuação de falsas ideologias acerca da vacinação. Esse cenário preocupante nos alerta sobre o comprometimento da erradicação de diversas doenças que impactam, de forma significativa, a saúde pública e os principais índices de desenvolvimento humano.
Conclusões ou recomendações
Portanto, fica claro, mais uma vez, que tudo começa pela educação. seja do ACS, seja da população. Tantos estudos, tantas pesquisas e tantos avanços foram alcançados nos últimos anos. Não se pode deixar que falsas crenças tomem uma proporção desenfreada e influencie negativamente nos índices de morbimortalidade infantil.
Palavras-chave (máximo 5, de acordo como DeSC)
morbimortalidade infantil, antivacina, imunização.
Área
Imunizações
Autores
PAULA CRISTINE SILVA, RAFAEL ALVES BEZERRA SANTOS, ANA AMÉLIA JEREISSATI