Dados do Trabalho

Título

PANORAMA DA SIFILIS CONGENITA EM PUERIS: ESTUDO EPIDEMIOLOGICO NOS ULTIMOS 10 ANOS

Introdução

A sífilis congênita é uma doença ocasionada pela transmissão vertical do Treponema pallidum, da gestante infectada não-tratada ou inadequadamente tratada para o feto pela placenta. É uma doença responsável por altos índices morbimortalidade intrauterina e infantil, possuindo uma crescente incidência no Brasil (Domingues, 2016), possivelmente devido a dificuldade de acesso aos serviços de pré-natal em determinados locais do pais.

Objetivos

Analisar a epidemiologia da sífilis congênita no Brasil nos últimos 10 anos.

Métodos

Estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo, com coleta de dados obtidos Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), durante o período de janeiro de 2009 a janeiro de 2019, utilizando as variáveis faixa etária de 0-9 anos, região, óbitos, internações, sexo e taxa de mortalidade.

Resultados

Segundo dados do DATASUS, entre os períodos de janeiro de 2009 - janeiro de 2019, houve um total de 93.023 Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) no Brasil, entre crianças de 0 anos até 9 anos completos. As autorizações foram mais prevalentes entre a idade de Menores de 1 ano (92.325), principalmente na região Sudeste (35.696). E teve menor prevalência entre a idade de 5 a 9 anos (229), na Centro-Oeste (3.601). Sendo as autorizações tidas com maior frequência pelo sexo Feminino (48.542). Em relação aos óbitos, eles foram maiores entre a idade de Menores de 1 ano, no mesmo período, com um total de 200 óbitos, sendo maiores, no entanto, na região Nordeste (91) e menor na região Centro-Oeste (4).

Conclusões

Portanto, foi analisado que a região mais acometida foi a região Sudeste, com aproximadamente 33% dos casos nacionais, e com a incidência sendo disparadamente maior em crianças menores de 1 ano de idade. Já em relação ao número de óbitos, foram maiores na região Nordeste e também em menores de 1 ano de idade.

Palavras-chave (máximo 5, de acordo com o DeCS)

RUBÉOLA,SÍFILIS CONGÊNITA , Brasil, últimos 10 anos, EPIDEMIOLOGIA