Dados do Trabalho
Título
PANORAMA DA DENGUE CLASSICA EM PUERIS: ESTUDO EPIDEMIOLOGICO NOS ULTIMOS 10 ANOS.
Introdução
A dengue é considerada atualmente um problema de saúde pública, com elevados gastos com o tratamento dessa patologia. Apresenta moderada morbidade na forma clássica, especialmente na parcela da população mais jovem, e elevada mortalidade na forma hemorrágica. A doença pode ser notificada em praticamente todo território nacional, em especial em regiões de elevada concentração populacional, que favorecem a proliferação do Aedes aegypti.
Objetivos
Analisar a epidemiologia da dengue clássica no Brasil nos últimos 10 anos.
Métodos
Estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo, com coleta de dados obtidos Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), durante o período de janeiro de 2009 a janeiro de 2019, utilizando as variáveis faixa etária de 0-9 anos, região, óbitos, internações, sexo e taxa de mortalidade.
Resultados
Segundo dados do DATASUS, entre o período de janeiro de 2009 a janeiro de 2019, houve um total de 78431 Autorizações de Internação Hospitalar por dengue clássica no Brasil, entre crianças de 0 anos até 9 anos completos. As autorizações foram mais prevalentes entre crianças de 5 a 9 anos, principalmente na região Nordeste e menos prevalentes na região Sul. Pacientes do sexo masculino foram mais acometidos (41029 contra 37402 do sexo feminino). Em relação aos óbitos, eles foram maiores entre a mesma idade, no mesmo período, com um total de 85, sendo maiores, proporcionalmente, na região Nordeste, de maior prevalência, e houve apenas uma ocorrência na região Sul.
Conclusões
A partir dos dados analisados foi possível constatar que a região Nordeste foi a mais acometida enquanto que a região Sul foi a menos acometida. Também a faixa etária que representou maior risco dentre as em estudo foi de 5 a 9 anos. Dessa forma, se faz necessário um olhar mais cuidadoso das autoridades de saúde principalmente em crianças de 5 a 9 anos na região Nordeste a fim de minimizar a quantidade de casos.
Palavras-chave (máximo 5, de acordo com o DeCS)
RUBÉOLA, DENGUE CLASSICA, Brasil, últimos 10 anos, EPIDEMIOLOGIA
Área
Infectologia
Autores
JOHN KENNEDY TORRES De Alencar, Fernando Parahyba Diogo De Siqueira , Luiz Valério Costa Vasconcelos , Igor Quezado Araújo De Andrade , Leonardo Barros Bastos , Márcia Gomes Marinheiro Coelho