VI Congresso Cearense de Infectologia

Dados do Trabalho


Título

CAPACITAÇAO E ANALISE DE CONHECIMENTOS PREVIOS DE ALUNOS SECUNDARISTAS DA REDE PUBLICA DE FORTALEZA-CE SOBRE MONKEYPOX: UM RELATO DE EXPERIENCIA

Introdução

Em Abril de 2022, pouco mais de 2 anos após o início de uma pandemia que desorganizou o funcionamento do mundo como conhecemos e ceifou a vida de tantas pessoas, uma nova - porém velha - doença chamava atenção. Tratava-se da até então discreta varíola do macaco. Em sua nova apresentação, a transmissão entre seres humanos despontava como uma nova característica, assim como sua forma de contágio e epidemiologia. Nesse contexto, à sombra de uma pandemia recente e de um cenário repleto de dúvidas acerca da enfermidade, a Liga de Infectologia da Universidade de Fortaleza foi convidada para realizar uma palestra para alunos secundaristas da escola Deputado Paulino Rocha, de Fortaleza-CE, acerca dessa infecção, com fins tanto para vestibular como para a vida cotidiana.

Objetivo

Este trabalho visa relatar a experiência de estudantes de medicina em uma atividade de educação em saúde com alunos secundaristas da rede pública de ensino sobre Monkeypox.

Descrição do caso ou Relato de experiência

A palestra foi realizada no mês de setembro de 2022 e ministrada por estudantes de medicina supervisionados por uma professora capacitada acerca do tema para cerca de 120 alunos. Para a atividade, foi necessária apenas a produção de uma aula contendo slides, sendo a mesma guiada por 9 perguntas orientadoras para despertar a curiosidade dos alunos. Dentre essas, três destacam-se pela sua aplicabilidade cotidiana, foram elas: Lavar as mãos é eficaz contra a MonkeyPox? A principal manifestação da Monkeypox são lesões nas regiões genital e perianal? O uso do preservativo é eficaz para frear sua transmissão? Na primeira, foram 26 sim e 33 não. Já na segunda, 0 sim e 38 não. Na terceira, 34 sim e 24 não. Para além das perguntas norteadoras, os próprios alunos também fizeram questionamentos importantes, como “Há a possibilidade de uma mulher grávida transmitir para o bebê?” “Contato com sêmen pode infectar outra pessoa?” “Como diagnosticar?” “Existe vacina?” “Posso pegar essa doença no ônibus?” “Ela mata?”. Após cada pergunta, eram dadas as devidas explicações pelos palestrantes a fim de esclarecer as dúvidas. Por fim, foram elucidadas as formas de prevenção e como a comunidade deve proceder diante de um caso suspeito.

Discussão

Diante do exposto, é notória a curiosidade das pessoas, sendo de suma importância o debate público para sanar as dúvidas sobre o tema.

Conclusão

Em suma, a possibilidade de ouvir e ser ouvido por pessoas de um diferente grupo social enriquece a formação médica, além de ser essencial para entender as reais demandas da população.

Palavras Chave

Educação; Monkeypox; Infectologia

Você faz parte de algum grupo de pesquisa? Se SIM, favor informar o nome abaixo.

Liga de Infectologia da Universidade de Fortaleza

Área

Educação em Infectologia

Instituições

UNIFOR - Universidade de Fortaleza - Ceará - Brasil

Autores

José Gladstone Castro Neto, Sarah Teixeira Almeida, Anne Rafaelle Linhares Moreno, Bianca Berdine Martins Mendes, Paulo Henrique Pinheiro Machado Borges, Larissa Câmara Matos, Vitoria de Melo Jerônimo, Marcelo Gomes Melo Filho, Mariana Pitombeira Libório