Dados do Trabalho

Título

AS COMPETIÇOES DE INOVAÇAO COMO FERRAMENTA DO ENSINO DA INFECTOLOGIA NO CONTEXTO DA SAUDE PUBLICA.

Introdução

A graduação recentemente começou a perceber o potencial de seus discentes no desenvolvimento de ideias e tecnologias, mas ainda falha na aplicação de metodologias voltadas para a divulgação e o engajamento de estudantes em uma visão ampla da prática científica. Desta forma, programas, como a iniciativa Innovation + Design Enabling Access (IDEA), da escola Bloomberg de saúde pública do hospital de Johns Hopkins, surgem como uma ferramenta de complemento que abraça o design sprint como principal motivador da discussão de ideias e fomentador de soluções criativas.

Objetivo

Relatar a experiência de um grupo de estudantes de uma universidade pública no desenvolvimento e implementação de um projeto de inovação em testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Descrição do caso ou Relato de experiência

O programa nos possibilitou uma visão globalizada e ampliada da saúde enquanto pauta universal, nos ensinou metodologias diversas, usadas nas áreas tecnológicas, que podem ser aplicadas em contextos que envolvem os sistemas de saúde. Através de um sprint de design colaborativo que busca soluções inovadoras e criativas, com o intuito de ajudar na abordagem dos problemas emergentes em saúde, com um direcionamento mais central para as doenças de cunho infeccioso, A nossa equipe teve contato durante 4 meses com algumas das maiores autoridades mundiais nas áreas de doenças infecciosas e ISTs. Aprendemos a construir um protótipo de teste rápido e a elaborar políticas públicas de saúde com uma macroestrutura organizacional que permite a adequação dos projetos à realidade local e às figuras centrais necessárias.

Discussão

O ensino de uma visão mais abrangente da saúde é fundamental para os alunos da graduação. Uma vez que o Brasil, trabalhando com um modelo universalizado de atendimento, como o Sistema Único de Saúde, necessita continuamente de propostas de inovação, mudança na condução, operacionalização e planejamento de suas faces de atendimento, perder ou ignorar o potencial que os alunos da graduação apresentam é uma ameaça a continuação desse mesmo sistema. Entender que as universidades têm que funcionar como um criadouro de mudança é condição para a construção de um país que avança cada vez mais em seu âmbito de cuidado e ciência.

Conclusão

No ensino deve haver o uso de metodologias que ressignifiquem a visão do ensino científico, antes restrita aos laboratórios ou à pós-graduação. O convívio com a ciência deve ser cotidiano, sendo dever dos sistemas nacionais, entender o potencial que se encontra nos alunos do nosso país.

Palavras Chave

Inovação; Infecções Sexualmente Transmissíveis, Ensino na Saúde.

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Área

HIV-AIDS, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis – IST